Tuesday, June 12, 2007

Será que não sabe mesmo?

Pluft: e fez isso quando caiu nos meus braços.
Não: falou pra sua consciencia, "vamos negar os fatos"
Alguém: procura lá fora, enquanto eu estou dentro da sua casa.
Acaso: vai cair do céu, um anjo com asas.
Mas nem imagina: que a solução está do seu lado.
Saudade: uma verdade deslavada.
Ama: mas nem diz nada.
Tchau: pra dar adeus a sua amada.
Boa Noite: que pena, já passa das 2! já é madrugada.

Sunday, April 15, 2007

Dia Maravilhoso.

Ontem eu tinha que ter ido me encontrar com o Tiago(guitar) pra ir na casa do Rodrigo(guitar) pra nos confraternizar... tudo bem! A não ser pelo fato da casa dele ser lá na PQP pra mim!
Então, marquei lá no Benfica, pro Tiago me buscar de carro e a gente se perder junto por fortaleza.
Me apronto, e chego no Benfica na horinha certa: 18:00. Fui praquela parte que é de subida de deficiente físico lá na entrada, por ser mais reservado.
Tirei meu black e meu isqueiro. Acho que isso foi motivo suficiente pro segurança da entrada ir pra onde eu estava, e ficar coladinho comigo.
Terminei de fumar, ele deu o fora, aí eu entrei. Nisso o Tiago já tinha mandado uma msg: “meu vizinho morreu, vou pro velório e não vai dar pra eu ir”. As pessoas deveriam morrer em momentos menos inconvenientes!
Beleza, assim que eu entro DOIS me perseguem. Tratei logo de subir... e quando chego lá em cima, UM gruda em mim. Parei numa vitrine pra vê se o mane parava também, ou aliviava pra mim. Passou direto...
Fui ver o pessoal brincando no PUMP! Pra que? O maníaco que já tinha perseguido eu e a Mari estava dançando.
O infeliz me reconheceu... e grudou em mim. “vamos assistir um filme, deixar eu comprar um negocio pra tu, dia 4 vem pra cá”. Detalhe, mal conseguia pronunciar as palavras direito. Tinha uma aparência degradante..
“Vixe... tenho que ir embora agora, foi mal, to indo nessa”
“Eu vou te deixar ate a parada”
“Ta, beleza”
“qual o ônibus que tu pega”
“Qualquer um pro Siqueira”
Chegando na parada, olhei só “av. João pessoa.”.
“Tchau rapaz, é esse o meu”
“Péra que eu vou para ele pra vc”
Foi lá. Deu sinal de S.O.S pro motorista, e eu pulei no busão.
“ufa, me livrei do doido”
E o trocador ficou me encarando, tipo “essa vai descer por trás”.
Vou não meu filho, porque eu tenho 0,80, beleza?
Quem desceu foi o cara bem vestido que estava na minha frente, e eu pensei: “viu seu otário!”
Caraleo... né que a porra do ônibus não ia pro Siqueira? Fui parar no terminal da Parangaba!
E eu com a carteirinha da Mari... na hora que o trocador ia olhar a foto eu:
“valhalha, qual eu pego, vila Manuel 1 ou 2 pro Siqueira”
Chega o pobirrei sorriu, ficou feliz e saltitante. Nem olhou mais pra foto... Aprendi isso assistindo filme: distração.
Lai vai eu pegar o Vila... Fui em pé, e um bebao que tava do meu lado ficou me paquerando.. Sim, eu tenho sorte.
Cheguei em casa inteira, e doida pra sair pro Sitio Ta Bonito.
A viciada da Mari fez drama, inventou mil desculpas pra não ir, quando na verdade queria somente ficar na net sendo sugada pelo próprio vicio: as coisas que vc possui acabam te possuindo.
Resolvi ir sem ela. Fui com meu tio, tia, e outro cara da banda.
Conheci tanta gente do ramo de forró... Gente assim que pra mim é tudo igual, normal normal. Forro moral... e outros de outras bandas que não faço a mínima idéia.
Bom é que na parte do camarim já tem as entradas: cachaça e whisky.
Mas meo deos... nunca me diverti tanto em um forró na minha vida. MA-RA-VI-LHO-SO. Pena que homem bonito tava em falta... mas, foi bastante feliz!
XD~~
Eu e a tia Célia demos de pau na caipirosca, whisky... nusss! Eu nunca sorri tanto na minha vida em lugar publico, e nunca fui tão simpática.
Massa foi na volta... que voltamos com o baterista, Augusto!
Faltando pouco pra chegar ao nosso destino, FALTOU gasosa! Hahahaah! Em plena 3:45 da manhã, nós parados num dos bairros mais cheio de marginais de fortaleza! Sorte é pouco... sem falar que foi em frente a um posto de gasolina.. FECHADO. Acho que todos os postos deveriam ser 24 horas! Que absurdo!
Lá vai a gente fazendo sinal pra moto taxistas pra comprar gasosa... um pensou que nós éramos ladrões... passou direto.
Um outro aceitou o sinal de S.O.S.
Augusto- “ei cara, dá pra tu comprar ali gasolina aditivada pra gente?”
Moto taxista - “Dá sim, é três REAL”
Augusto - “Beleza, pega aqui, e compra 10 de gasolina.”
Tia – “mas alguém tem que ir com ele...”

O Augusto não podia, porque eu e Tia não podíamos ficar sozinhas naquele lugar sinistro... A tia estava de saia.. sobrou pra quem? EU!
No caminho:
Moto taxista – “ Menina, como tu e bonita” –ajeitando retrovisor pra pegar mesmo na minha cara.
Eu – “fazer o que né tio”
Moto- “aquele cara é teu marido”
Eu – “infelizmente não.”
Moto – “humm”

Chegamos no posto e pá....

Moto- “sabia que duas meninas sairam correndo?”
Eu – “o que? Correndo do senhor?” ... pensei: pronto, esse cara foi me raptar!
Moto – “não não.. as bixinhas não tinham dinheiro pra me pegar, por isso saíram correndo”
Eu – “AH BOM”

Gasolina comprada, e no trajeto pro carro:

Moto- “serio, vc não tem namorado?”
Eu – “TENHO NÃO MEU SENHOR... meus pais não deixam!”
Moto – “que mentira que vc não tem namorado...”
Eu – “meu pai é POLICIAL, é muito conservador... “ =D
Moto – “ahhhhh”

SILENCIO.
Chegando no carro, dei gloria por não ter sido levada pra um lugar remoto e obscuro.

Moto taxista , tacando a moto por cima de mim: “tchau princesinha”

Vai e não volta mais infeliz.

Consegui chegar em casa inteira.
Fora que aconteceram outras coisas nesse dia.
Eu realmente tenho que tomar mais cuidado quando for sair de casa... esse dia provou o quanto tudo é catastrófico a minha volta.

Sunday, April 8, 2007

Medonho

Sabe, enquanto era calada se perguntavam por que eu era calada. Mas nem sempre a gente tem as drogas das respostas. E mesmo quando tem, ninguem quer mais saber. Eu seu, sou atrasada em tudo. Sei que chego no meio da historia, querendo ser personagem principal. E acredite, eu tenho consciência que nao sou. Sonhar é de graça.
Sou um daqueles trens velhos e ultrapassados, em uma trilha sem fim, mas que passa por todos os lugares. Eu levo esse montão de gente, pra onde eles querem. Tem bancos e aposentos confortáveis. Depois de tantos anos, o que mes resta é ferrugem.
Disso nem reclamo mais...
aliás, de que eu reclamo de você?
Tá aqui o problema, n'alma.
Quantas eu vezes eu disse que ia dar o fora e traçar meu proprio caminho. Quantas vezes eu quebrei minha proprias promessas. Quantas vezes nao fui fiel ao que queria...
Essa sao contas que eu prefiro nem fazer.
De tempos em tempos eu chego em algum lugar(q na verdade nao é nenhum) e despejo uma cachoeira de coisas que eu só me lembro nos piores momentos. Porque é mais falar pra ninguem e nao ter respostas, a falar pra alguem que nao entende, e ainda por cima te cobra resposta. Manda você calar a boca porque nao é mais conveniente saber dessas coisas...
"é melhor rir do desconhecido, e desprezar o que já se conhece até debaixo d'agua".

Então está na hora de mostrar, que o Senhor nao conhece todos os bichos do mar.

Cansei dessa minha falta de seriedade esculachada. Pior é que eu já cavei tanto isso, que parece que me obrigam. É como uma identidade falsa. Um nova vida, uma nova responsabilidade.

Eu quero aquela vida velha, aquela que só eu conhecia e mais ninguem. Eu quero aquela vida que meu unico medo era nao morrer logo de uma vez. Eu quero aquela vida que só eu me compreendia e me conformava por isso. Eu quero sentir aquele tempo, que eu sabia que era diferente, e nao tinha esperança que entendessem meus pensamentos vadios. Eu quero ter a falta de criatividade de uma criança, aquela sem maldades. Eu queria poder brigar pela bicicleta grande que eu nao podia andar.
E eu gostava de fingir que nao existia...
Quero minha solidao, minha solidão de volta. Quero minha solidão incabivel dentro de mim e volta.
Eu quero esquecer aqueles dias, aquelas pessoas, e aquelas malditas decepções.

E de novo, devolve aquela minha solidão intangível.

Se esse é o preço, eu estou disposta a pagar.

Wednesday, March 28, 2007

Calmaria – Cotidiano

Finalmente papai chegou de viagem. Mas quem disse que terei folga? NEGATIVO. Sim Senhor! Apresentar ARMAS. Ordinário marche!
Eis meu cotidiano de cão, olha que ele calmo é assim.
Esse negocio de banda anda feito lesminha. Estou em três projetos, que mais me parecem três tartarugas em meio de um deserto.
Quero sair este final de semana.
Mereço pelo menos um premio de consolação... ponte metálica. Uma garrafa de vinho, coca, pôr-do-sol e uma ótima companhia.
Sabe qual é o melhor de tudo isso? É não ter que depender de ninguém pra se sentir bem. Porque quando você depende de fatores externos, estes apenas são escapes, saídas ilusórias de emergência.
Na verdade, é até uma forma de liberdade. Olhe, se você é desse tipo que precisa dos outros pra ter um dia melhor, ta ferrado. =P
Trace a própria alegria e felicidade, sem ter que depender dos outros.
Quando você conseguir isso, eles irão atrás de você. E nessa altura do campeonato, esse ato não fará a menor diferença, porque agora você tem autonomia.
Se fala ou não, se aparece ou não, se tosse ou cospe, se cai ou rosna, se está triste ou deprimido, ninguém mais consegue te atingir com isso.
E não chamo isso de egocentrismo, porque egocentrismo foi meu estado primordial. Afirmo: evolução.
É como uma vacina. Injetam em você varias doses, um dia ficará imune das porcarias. É claro, podem vir novas epidemias, mas jamais as antigas.
Que venham as novas, mas estas velhas não tem mais efeito.
E sabe, pra chegar até aqui, bastou só algumas frases.
Viu como a palavra tem poder?
Então amiguinho, cuidado com o que diz, efeito ação e reação.
Nada fica barato, cada ato, palavra, uma conseqüência.
E assim que meus dias se acalmaram, porque minha alegria não depende de palavra, ato de ninguém.

ps: itálico proposital.

Sunday, March 18, 2007

Faça isso parar.

E de repente, se queimou com o próprio brilho. Dói no corpo, dói na alma.... Das juras de noites quase felizes, porque não foram reais, apenas se perdeu mais. Diz que daqui pra frente, esse ar que lhe dá sustento a matará. E desejou por alguns momentos parar com o sofrimento, de morrer no silencio e sobre o relento. E quem veria ou se importaria com mais um corpo estendido sobre esse chão que de nada é firme? Por alguns instantes admirou nos pulsos uma marca sugestiva, aquela que faz sentir que tudo se resolve abrindo-a, para contemplar uma destruição lenta e ao mesmo tempo justa.
Essa não é uma noite qualquer, e nem mais um sonho que vai se perder nos labirintos da mente. E talvez, se acordasse disso, fosse menos infeliz. E até não perdesse algumas horas pensando nos porquês, pra quês, de quês, e como quês...
Não foram 6 minutos, 6 horas, ou 6 dias... Foram seus 6 anos. Eles se foram assim, na auto-ilusão de querer tornar seus desejos reais. Digo que não são sonhos, porque destes tem-se medo de que eles não se concretizem. Porque sonho é aquele que se tentarmos firmemente, conseguiremos algum dia. Mas que diabos queria? Quando se quer algo, é fácil. Mas o maior tormento do humano é querer outro humano do seu lado. Isso não depende de força de vontade.
Agora já não faz diferença... Isso não é nada diante da bagagem que já tinha nas costas. É apenas mais um peso que alguém mandou você levar, só pra ver realmente se é capaz de chegar finalmente lá naquele lugar.
E são tantas cabeçadas nessa parede de concreto, parece que mais nada vai fechar esse buraco oco.
No meio do caminho parece que só vem desgraça. E quanto procura algo em que acreditar, mais se perde na tempestade. São barulhos terríveis, trovoadas numa mente que não conhece o significado de “sadia”. De novo estica os dedos, das duas mãos, e bate um no outro, atrás de fazer alguma coisa se encaixar e dar certo numa vida maltratada de incertezas.
Então, só resta se desesperar, porque só tem as próprias mãos pra a si mesmo confortar.
Joga elas na cara, enxuga todo esse rio de tristeza e esperança.
Já passou da hora de dormir.
Agora, feche os olhos, e tente acreditar que não vai acordar mais, ou que por sorte não vai ter os mesmos problemas de ontem.
Assim é minha vida.

Tuesday, March 13, 2007

Há desejo em tudo

E já diziam os românticos: “um amor casto, sem interesses carnais”. Balela.
Esqueçam senhores, essa visão romântica das relações. Isso nada mais é que uma desculpa de uma mente cheia de repressões.
Por trás de qualquer relação, seja qual for, existe um interesse(sexual) reprimido. FACTO.
Como?
Se ama alguém pelas perfeições que nos esforçamos pra conseguir, no caso o ser amado possui características que gostaríamos de ter.
Quando em uma relação é tirado total "interesse" sexual, é porque esse mesmo interesse foi reprimido, no caso atribui-se esse interesse "a meritos espirituais", mas que só podem ter vindo de "encantos sexuais".
Quando o quadro se agrava mais(supervalorização e o estar amando), os impulsos sexuais são postos em segundo plano, o ego se torna cada vez mais sublime, humilde, despretensioso.
Ou seja, idealiza tanto o objeto amado que se acha incapaz de toca-lo para se satisfazer.
E se esses "impulsos" são realizados, sofrem um reduçao significante. O destino desse amor é "extiguir-se" , e para ser mantido é necessario ser mesclado com componentes AFETUOSOS.
Apesar disso, mesmo a pessoa correspondendo aos mesmo interesses reprimidos da outra, pode haver RESISTENCIA, devido a consciencia moral da pessoa.
Isso ocorre com um professor e aluno, um amigo, um conhecido... está presente em todas as relações.
Geralmente um laço só é firmado quando há esse interesse, e quando esses impulsos reprimidos são estabelecidos, fazem com que a relação se torne duradoura.
É uma visão bastante chocante, e até inicialmente “pornográfica”, mas veja você mesmo suas “relações”. Se as analisar direito, verá que realmente é verdade. Ou vem bem me dizer que você passa horas falando com quem não tem um pingo de interesse?
Ou que fica dando atenção de uma forma alegre e empolgada simplesmente porque é “bom”?
O ser humano é assim, bicho doido, consciente, e guarda as melhores coisas na inconsciência.

- Texto baseado em “Psicologia das Massas e Analise do Eu “ – Freud (libido, identificação, amor , e hipnose)

Sunday, March 11, 2007

Homens não mentem, apenas recriam

O Gustavo ta vindo aqui de vez em quando. Vem me falar sobre uma historia maluca, fantasiosa. Conheceu uma garota onde ele ta trabalhando de free-lance. Diz ele: branca, cabelos longos e pretos, olhos desenhados encobertos de tinta preta, uma roupa preta, botas pretas, e um gosto musical preto. Gosta de metal, new metal. Conseqüentemente uma gótica.
Estava ele servindo as bebidas, quando um amigo o chama e diz: “venha falar com essa menina, ela adora as mesmas coisas que você”. Então, surgiu uma serie de bombardeios, ambos se identificaram absurdamente.
O chefe dele não estava lá, o que facilitava essa fuga da função de garçon.
Conversaram até de manhã.
E o que mais me intriga é, ela deu o telefone sem ele pedir. E quando eu perguntei o nome da suposta menina, ela não sabia dizer. Até aí, tudo bem. Incentivei-o a telefonar e afogar o ganso, porque um presente desse não cai do céu, no máximo era uma daquelas menininhas lindas, ricas, e com um péssimo mal gosto.
Ele ficou fazendo drama, dizendo que era demais pra ele. De fato, era verdade, mas já que a deusa tava dando trela, casa e batiza meu bem.
Passou uma semana, lá vem ele de novo me contar a continuação.
Ligou pra ela, marcaram de se encontrar lá no Iguatemi.
Andaram, conversaram, e claro, não poderia faltar o cineminha. “Que filme vocês assistiram?” / “Eu sei lá” . Ate aí tudo bem. Ele disse que não prestaram atenção em nada, se atracaram logo. Se realmente ela for uma deusa, ele estaria com razão de nem saber que diabus de filme era.
Depois ela o carregou para a casa da tia dela, onde ela estaria hospedada. Isso seria coerente se a tia dela não morasse num hotel 5 estrelas. Isso realmente não faz parte da minha realidade....
Conheceu toda a família da deusa, e todos o trataram muito bem obrigada. Ele disse que se sentiu feito uma formiga, porque existe barreiras entre as classes, e muitas diferenças.
Comeram pizza e brigaram pra saber quem pagaria a conta.
Foram pro quarto dela e namoraram “feito um casal de anos”.
Foi pra casa, e disse a mim que não sabia como manter isso. Ela já havia convidado pra ir pra praia, e amigos vcs sabem como os ricos gastam: bolinha de peixe, peixe, refrigerante, água mineral, baião... 100 R$.
Mandei ele levá-la pra um lugar da realidade dele: ponte metálica, onde ate a agua q vc for
Beber tem que rachar com os outros.
Agora, espero novidades.

*

E enquanto ele me falava tudo isso, foi bem estranho. Negocio de abraços, pegar no meu pescoço ou na minha barriga de vez enquando não é típico da situação.
Eu disse: “contenha-se, estou na frente da minha casa, não quero fofocas” = desgruda.
Minha mãe disse que era mentira, e que ele tava dando em cima de mim.
Acho que terei que formar uma banda de seres assexuados.

Sunday, February 25, 2007

Socorro?

Socorro ?

Hoje eu acordei estranha. Toda uma vida que eu tinha se resumiu a uma noite de sono sem alucinações. Uma sensação terrível. Parecia que simplesmente eu havia acordado do coma. Mas não tive muito tempo pra pensar na veracidade. Abre-se os olhos, e não se vê, apenas sente aquele alivio no peito, ou como os românticos preferem: um coração mais sereno.
Já houve um tempo, um tempo cheio de fé. E nesses dias onde os raios eram bem-vindos, resolvi abrir as portas pra humanidade. Na verdade, tinha somente um conhecimento teórico sobre a capacidade do ser humano nunca ser fiel e nem recíproco a sinceridade do próximo. Eu precisava de mais, precisava provar disso e ter certeza.
Eu desejei mais do que nunca provar do conhecimento mais perigoso: amor.
Céus, foram os melhores e piores tempos da minha triste vida.
Eu não me arrependo de juras, promessas ou confirmações sentimentalistas. Era verdade, e quando eu falo é sempre verdade.
Fico feliz por ter conseguido e aprendido afundo que toda pessoa tem sua singularidade, e um possível lado a ser admirado.
É difícil estar constantemente se afogando nas próprias lamúrias. E as vezes, é tão insuportável guardar isso a sete chaves.
Este é o segredo de pandora. Guardar todas as coisas malvadas e boas. No caso, não guardou.
Mas hoje eu acordei estranha. Hoje foi como se nada disso tivesse acontecido. Então, nada mais reconfortante que um alivio, e ao mesmo tempo um vazio. O vazio te não ter mais nada o que guardar lá dentro.
Menina, eu fico triste por me deixar pra traz. Eu fico triste por ter me obrigado a aceitar seu suicídio.
Alguém lá em cima deve ter me castigado. Arrancou da minha cabeça tudo o que eu considerava sagrado. Agora eu to aqui, tentando achar um caminho que me leve pra bem longe dessas lembranças.
Eu queria não ter que ir embora, assim, sem dizer por quê.
Seguindo o exemplo do meu choro, meu grito é silencioso.

ps: tá porcaria, pq minha vida é uma porcaria. Nunca acontece nada de muito interessante nessa BOSTA. haahah! ¬¬ adoro minhas próprias revoltas.

Wednesday, February 14, 2007

Eva.

Atenção! Este post servirá como um aviso! Sim meus caros leitores, venho aqui para afirmar uma teoria minha, que eu intitulei como: TODO MUNDO TERÁ SEU DIA DE EVA.

Não entendeu? Quis dizer que simplesmente que qualquer dia desses você irá se deparar com um fruto proibido, ou melhor proibidissimo, mas que tal qual a moça titulo do post, não irá resitir a tentação.
Pode ser aquele seu primo bonitão, a professora 10 anos mais velha, o namorado da amiga, a amiga da namorada, 50 reais no chão do bar, o bolo de chocolate que sua mãe fez para sua avó e por aí vai.
Já reparei até que existem dois tipos de Eva, aquela que se joga e aquela que se joga também mas fingi que não. Eu particulamente acho mais prazeroso ser a primeira, a consciente que sabe o que vale a pena, mesmo sendo expulsa do paraíso, não negará que se divertiu e nem ficará chorando pelos cantos tentando achar culpados, como costuma fazer a nossa segunda pecadora.

Mas o que fazer nessas horas? Como reagir diante do que não deve ser nem pensado ? È complicado imaginar uma vida sem momentos de total impulsividade, todo mundo trás arrependimentos na bagagem, sem esquecer que sempre existirá um acerto de contas, nem que seja entre você e seu inconsciente. Portanto se nossa protagonista mesmo, parou alguns instantes para pensar e ainda precisou da "ajuda" de uma serpente para se decidir, faça a mesma coisa! Pense, tente colocar o antes e o depois em uma balança e se tiver alguém por perto que você confie, não deixe de pedir uma opinião, já diziam que duas cabeças valem mais que uma não é?

Agora um pouco da minha opinião se você quiser caro leitor: Vá, faça, coma, dê, agarre, surrupie se ninguém tiver olhando e não tente pensar d+ não viu? O momento passa e você depois ficará com vergonha de tentar de novo.
Porque não podemos esquecer que nossa querida Eva bem que acertou em sua decisão, ela pode ter colocado toda a pose de arrependimento, mas no fundo no fundo sabemos que não foi tão ruim assim... Valeu dona Eva! ;)


PS: Esse post é para ambos os sexos, Adão não foi mencionado, pelo simples fato de ter sido uma vitima influenciada. Mas não fiquem tristes...Ele também aprendeu a pecar.

Tuesday, February 6, 2007

Feira de Vaidades

Certas coisas, ninguém vai saber sobre o outro. Tente perguntar, tente invadir esse espaço. Eles não estão dispostos a compartilhar nada de inteiro com você. Não existem palavras com um tempo continuo ou indeterminado. Porém, é divertido brincar com a eternidade. Falar algo hoje e dizer que é para todo o sempre é uma mania. Não, é uma louca obsessão.
O interessante é que passamos a maioria do nosso tempo tentando achar algum tesouro perdido dentro dos outros. Queremos, choramos, esperamos algo que nem nós mesmos conseguimos ser. Na verdade, enquanto é inalcançável aquela figura gloriosa, mais é desejada. Desejo é a primeira fase. Alguns estagnam nessa. São feito vermes, ou urubus.
Sempre rodeando uma nova carniça.
Seriamos nós, seres diferenciados por pensar e sentir, assim, tão incapazes de se contentar com a singularidade e beleza do numero 1?
Eu amo e odeio essa minha humanidade. Eles são assim, cheios de exigências, porém, totalmente cegos aos anseios dos que gostam. Nessas horas, a palavra “recíproco” torna-se quase sinônimo de “utópico”.
Não é que não sejamos sentimentais, somos apenas sentimentalistas egoístas. Tão enjaulados dentro da própria esperança e dor... Acabamos por largar nossa fé no melhor.
Talvez seja época amaldiçoada que produziu estes seres animalescos. Seria isso um pequeno passo evolucionista?
As vezes dá vontade de mandar todo esse lixo atômico para o espaço. Pegar a arma tranqüilizante e ter uma overdose de sonhos. Não que essa seja a melhor e mais aceitável “saída”, pois é um beco que termina na nadificação. Então, chega aquela velha pergunta tóxica: será que existe um bom motivo pra ficar? A resposta torra os neurônios em uma frigideira solar. Existem vários motivos para o não.
Mas é simples, simples assim. Se isso aqui de nada vale, por que não aproveitá-lo como um sonho? “Mas no sonho é tudo possível, aqui não”. De facto. Você fala isso por que tem medo de não acordar depois. De não ter uma borracha pra apagar todas as merdas que fez, faz e fazem com você.
Ninguém perde tempo com isso. É o tic tac do relógio, controlando cada esforço seu.
É mais conveniente fantasiar. É mais conveniente falsificar sensações, omitir reações. É mais saboroso e excitante ter dez cabeças dentro de uma mala de couro bem cara. O importante é ter uma multidão venerando alguém que nunca vai ser. Sem duvidas, é preciso levantar seu auto-estima porque simplesmente precisa daqueles cachorros lambendo suas vaidades e mentiras. Oh e claro, você não tem culpa de enganar, roubar, e de gostar. Isso é culpa do destino, ou do coração. Opa, e você tem coração agora? Quando fez tudo de errado, jogou navalhas no seu melhor amigo, ferrou com tudo que um dia foi bom, tinha alguma coisa bombeando ai dentro? Tem certeza?
Quando não tem, quer ter, quando tem, não vale mais a pena ter.
Bem-vindo a nossa feira de vaidades particular. Compre o que for bom e caro, e depois estrague. E com um ato de indignação chore pra mim e grite: sim,eu sou sensível! Talvez com uma bela encenação, consiga me incluir na sua desprezível legião.

HAIL.

Wednesday, January 31, 2007

25 coisas para fazer antes dos 25

1-Parar de fumar
2-Andar de montanha russa
3-Largar a casa dos meus pais
4-Ir ateh Fortaleza p/ visitar a Mah e a Bah
5-Apaixonar-me
6-Aprender a cozinhar
7-Botar silicone
8-Ir em um motel
9-Ir em uma casa de jogos
10-Zerar Mario Bros
11-Fazer uma viagem internacional
12-Assistir um show do Interpol
13-Pesar 50kg
14-Ler " A divina Comédia " De Dante
15-Me formar
16-Controlar mais o meu impulso em falar as coisas
17-Ir até o final de um arco-íris
18-Aprender a escrever com a mão direita
19-Visitar velhos amigos
20-Esquecer os velhos inimigos
21-Experimentar Absinto
22-Fazer topless
23-Acampar
24-Arranjar um namorado mais velho
25-Ou mais novo

Monday, January 29, 2007

Meet Christian.

Deixe-me apresentar Christian a vocês.

Eu o conheci há um tempo atrás, um ano e meio ou dois. Ele vinha caminhando em passos curtos, displicentes a certa altura daquela outra avenida quando o vi pela primeira vez.

Não se tratava de um espécime bonito da maneira convencional, particularmente, sua aparência me agradara após alguns minutos de contato. Eu o contei isso. Ele poderia ter sorrido, mas não o fez. Christian não sorri muito. Tem uma pontualidade admirável. Gosta de tecer críticas ferrenhas a Nietzsche e estalar os dedos freneticamente enquanto faz isso. Ao captar-se em um dos seus vários momentos de introspecção fala sozinho, graceja, fica louco.

Christian é touro, ascendente em escorpião. Nada as segundas, quartas, sextas e no resto do tempo nada demais. Ele sempre está com aquele violão... Ah se soubesse o quanto gosto disso! Já ele, vejam só, não gosta de moças que falam palavrão, mas gosta de loiras e morenas e ruivas... Às vezes é tão indeciso entre ir ou ficar! Não consegue escolher com facilidade, come lentamente, acompanha constelações, me deve algumas, fala manso...

Christian... Um exímio observador, habilidoso com cartas, me ouve muito, ouve muito Jane’s addiction, não passa de um teimoso nato. Comprou uma bela motocicleta aos dezoito só que ainda prefere ir a pé, para poder pensar melhor, eu o ouvi dizer. Outono é sua estação favorita, a nossa, aliás. Quando irritado consigo vê-lo ruborizar de leve. Esquisito... Bonito... Um tímido! Christian odeia côco, consultas médicas, semáforo fechado, atum, whisky, travesseiros, perder tempo e dinheiro... Ser rejeitado.

Um dia, nos sentamos por horas, foi então que reparei: Christian tem olhos verdes e uma contumácia irritante por conversas homéricas a respeito de biologia marinha. No colegial ele quase fora expulso por pequenos empréstimos desautorizados do laboratório de ciências; aos treze ficou à beira da morte para descobrir a alergia a semente de gergelim, agora ele me encara sempre que possível com aqueles olhos verdes, mas eu não o entendo. Não obstante, Christian é um indivíduo fascinante.

Agora ele tem que ir embora. Talvez eu o siga, o traga de volta aqui.

O que vocês acham?

Sunday, January 28, 2007

A má da história

Ohh antes de começar o babado todo, quero agradecer a minha aceitação aqui, não é todo dia q uma náufraga de uma ilha no nordeste tem a oportunidade de colaborar em um blog feito pelas duas moças que eu mais gosto atualmente.

Então...A palvra do dia é: MALDADE! Sim pq hj eu acordei tentando imaginar como eu consegui me transformar na antagonista de uma novela que eu realmente não queria participar.
Explicando p/ vcs caros leitores, o que ocorre é o seguinte, conheci uma pessoa que simplesmente parecia ser a tampa da panela de outra q eu gosto muito, porém esta pessoa revelou-se como sendo a propria cria de Satã. A merd* já estava feita quando percebi isto, a heroina da historia já estava apaixonada( vulgo cega) e simplesmente não acorda p/ vida, prefere a tortura.

Eu claro, como toda amiga que se preze tomei as dores e enfiei o dedo na cara do problema e disse que deveria afastar-se ou seria castrado. O erro foi meu, eu fui até o inimigo e entreguei tudo o que eu sabia, os sentimentos machucados de minha heroina e suas angustias, contei tudo oq ela confidenciava-me...Traduzindo, eu traí sem querer trair.

Hj a minha querida amiga protagonista desconfia de minha palavra, pois o seu suposto principe encantado vive a dizer q sabe das coisas, q conhece ela, mais q não conta como soube de tudo.
Enfim, eu me tornei a má da historia e estou perdendo forças já e nunca gostaria de imaginar oq seria feito da minha carne se ela descobrisse o meu pequeno papel de Judas, oq me resta agora é torcer p/ que nada venha a tona, sendo q isto é igual a comer na mão do verdadeiro vilão da novela.

Friday, January 26, 2007

Lack of color

Sabe o menuzinho ao lado dos contribuidores desse blog?
Pois muito bem. Ele é uma farsa! A única real contribuidora daqui sou
EU.

Eu desafio essas outras fulanas a comparecerem aqui e tentarem me roubar o posto de única contribuidora. Não, isso não foi uma tentativa desesperada de fazer uma delas aparecer por aqui, absolutamente! Eu não me importo nem um pouquinho de fazer uma lista de pseudo-contribuidores e continuar sendo a única a postar aqui. Não mesmo.

Por que acham que o título continua monólogo?

E pra não tornar esse post completamente inútil, vou citar a sublime trilha sonora de hoje e do resto dos meus dias.




"A lack of color".

Sim, aquela musikinha calma mas linda que faz parte da trilha de The O.C. e uma das musikinhas que faz Death Cab valer muito à pena.

Essa música gruda em playlists e me faz sentir uma pessoinha meio obcecada. >.<

Usei diminutivos demais neste post.
que horror.
imagina só quando resolver falar do Damian.
tsc, tsc...

Wednesday, January 24, 2007

testing, 1, 2, 3...



M: E aí? Tu vai querer o blog mesmo?
B(distraída): Anh??
M: Perguntei se tu vai querer fazer o blog.
B: Ah, lógico néh máh. Mas a gnt tem q ver uma linha.
M: Linha? Como assim??
B: Uma direção.
M: Comassim direção?
B: Saber o que a gnt vai escrever!
M: Ah... Qualquer coisa.
B: Qualquer coisa?!
M: Sim, qualquer coisa.
B: Qualquer coisa...?
M: Éh...
B: Cotidiano?
M: Humrum.
B: Qualquer coisa banal é?
M: Banal, mas interessante. Estúpido, mas legal =D
B: Ah, agora entendi... TOSCO.
M: Éeeehhh! Isso mesmo!

~ x ~

E foi assim que começou.
Ok, não foi beeeem assim, mas isso não vem ao caso. Depois ela explica.

Em verdade vos digo...
Mais tosco do que isso não dá. =p