E já diziam os românticos: “um amor casto, sem interesses carnais”. Balela.
Esqueçam senhores, essa visão romântica das relações. Isso nada mais é que uma desculpa de uma mente cheia de repressões.
Por trás de qualquer relação, seja qual for, existe um interesse(sexual) reprimido. FACTO.
Como?
Se ama alguém pelas perfeições que nos esforçamos pra conseguir, no caso o ser amado possui características que gostaríamos de ter.
Quando em uma relação é tirado total "interesse" sexual, é porque esse mesmo interesse foi reprimido, no caso atribui-se esse interesse "a meritos espirituais", mas que só podem ter vindo de "encantos sexuais".
Quando o quadro se agrava mais(supervalorização e o estar amando), os impulsos sexuais são postos em segundo plano, o ego se torna cada vez mais sublime, humilde, despretensioso.
Ou seja, idealiza tanto o objeto amado que se acha incapaz de toca-lo para se satisfazer.
E se esses "impulsos" são realizados, sofrem um reduçao significante. O destino desse amor é "extiguir-se" , e para ser mantido é necessario ser mesclado com componentes AFETUOSOS.
Apesar disso, mesmo a pessoa correspondendo aos mesmo interesses reprimidos da outra, pode haver RESISTENCIA, devido a consciencia moral da pessoa.
Isso ocorre com um professor e aluno, um amigo, um conhecido... está presente em todas as relações.
Geralmente um laço só é firmado quando há esse interesse, e quando esses impulsos reprimidos são estabelecidos, fazem com que a relação se torne duradoura.
É uma visão bastante chocante, e até inicialmente “pornográfica”, mas veja você mesmo suas “relações”. Se as analisar direito, verá que realmente é verdade. Ou vem bem me dizer que você passa horas falando com quem não tem um pingo de interesse?
Ou que fica dando atenção de uma forma alegre e empolgada simplesmente porque é “bom”?
O ser humano é assim, bicho doido, consciente, e guarda as melhores coisas na inconsciência.
- Texto baseado em “Psicologia das Massas e Analise do Eu “ – Freud (libido, identificação, amor , e hipnose)
Tuesday, March 13, 2007
Sunday, March 11, 2007
Homens não mentem, apenas recriam
O Gustavo ta vindo aqui de vez em quando. Vem me falar sobre uma historia maluca, fantasiosa. Conheceu uma garota onde ele ta trabalhando de free-lance. Diz ele: branca, cabelos longos e pretos, olhos desenhados encobertos de tinta preta, uma roupa preta, botas pretas, e um gosto musical preto. Gosta de metal, new metal. Conseqüentemente uma gótica.
Estava ele servindo as bebidas, quando um amigo o chama e diz: “venha falar com essa menina, ela adora as mesmas coisas que você”. Então, surgiu uma serie de bombardeios, ambos se identificaram absurdamente.
O chefe dele não estava lá, o que facilitava essa fuga da função de garçon.
Conversaram até de manhã.
E o que mais me intriga é, ela deu o telefone sem ele pedir. E quando eu perguntei o nome da suposta menina, ela não sabia dizer. Até aí, tudo bem. Incentivei-o a telefonar e afogar o ganso, porque um presente desse não cai do céu, no máximo era uma daquelas menininhas lindas, ricas, e com um péssimo mal gosto.
Ele ficou fazendo drama, dizendo que era demais pra ele. De fato, era verdade, mas já que a deusa tava dando trela, casa e batiza meu bem.
Passou uma semana, lá vem ele de novo me contar a continuação.
Ligou pra ela, marcaram de se encontrar lá no Iguatemi.
Andaram, conversaram, e claro, não poderia faltar o cineminha. “Que filme vocês assistiram?” / “Eu sei lá” . Ate aí tudo bem. Ele disse que não prestaram atenção em nada, se atracaram logo. Se realmente ela for uma deusa, ele estaria com razão de nem saber que diabus de filme era.
Depois ela o carregou para a casa da tia dela, onde ela estaria hospedada. Isso seria coerente se a tia dela não morasse num hotel 5 estrelas. Isso realmente não faz parte da minha realidade....
Conheceu toda a família da deusa, e todos o trataram muito bem obrigada. Ele disse que se sentiu feito uma formiga, porque existe barreiras entre as classes, e muitas diferenças.
Comeram pizza e brigaram pra saber quem pagaria a conta.
Foram pro quarto dela e namoraram “feito um casal de anos”.
Foi pra casa, e disse a mim que não sabia como manter isso. Ela já havia convidado pra ir pra praia, e amigos vcs sabem como os ricos gastam: bolinha de peixe, peixe, refrigerante, água mineral, baião... 100 R$.
Mandei ele levá-la pra um lugar da realidade dele: ponte metálica, onde ate a agua q vc for
Beber tem que rachar com os outros.
Agora, espero novidades.
*
E enquanto ele me falava tudo isso, foi bem estranho. Negocio de abraços, pegar no meu pescoço ou na minha barriga de vez enquando não é típico da situação.
Eu disse: “contenha-se, estou na frente da minha casa, não quero fofocas” = desgruda.
Minha mãe disse que era mentira, e que ele tava dando em cima de mim.
Acho que terei que formar uma banda de seres assexuados.
Estava ele servindo as bebidas, quando um amigo o chama e diz: “venha falar com essa menina, ela adora as mesmas coisas que você”. Então, surgiu uma serie de bombardeios, ambos se identificaram absurdamente.
O chefe dele não estava lá, o que facilitava essa fuga da função de garçon.
Conversaram até de manhã.
E o que mais me intriga é, ela deu o telefone sem ele pedir. E quando eu perguntei o nome da suposta menina, ela não sabia dizer. Até aí, tudo bem. Incentivei-o a telefonar e afogar o ganso, porque um presente desse não cai do céu, no máximo era uma daquelas menininhas lindas, ricas, e com um péssimo mal gosto.
Ele ficou fazendo drama, dizendo que era demais pra ele. De fato, era verdade, mas já que a deusa tava dando trela, casa e batiza meu bem.
Passou uma semana, lá vem ele de novo me contar a continuação.
Ligou pra ela, marcaram de se encontrar lá no Iguatemi.
Andaram, conversaram, e claro, não poderia faltar o cineminha. “Que filme vocês assistiram?” / “Eu sei lá” . Ate aí tudo bem. Ele disse que não prestaram atenção em nada, se atracaram logo. Se realmente ela for uma deusa, ele estaria com razão de nem saber que diabus de filme era.
Depois ela o carregou para a casa da tia dela, onde ela estaria hospedada. Isso seria coerente se a tia dela não morasse num hotel 5 estrelas. Isso realmente não faz parte da minha realidade....
Conheceu toda a família da deusa, e todos o trataram muito bem obrigada. Ele disse que se sentiu feito uma formiga, porque existe barreiras entre as classes, e muitas diferenças.
Comeram pizza e brigaram pra saber quem pagaria a conta.
Foram pro quarto dela e namoraram “feito um casal de anos”.
Foi pra casa, e disse a mim que não sabia como manter isso. Ela já havia convidado pra ir pra praia, e amigos vcs sabem como os ricos gastam: bolinha de peixe, peixe, refrigerante, água mineral, baião... 100 R$.
Mandei ele levá-la pra um lugar da realidade dele: ponte metálica, onde ate a agua q vc for
Beber tem que rachar com os outros.
Agora, espero novidades.
*
E enquanto ele me falava tudo isso, foi bem estranho. Negocio de abraços, pegar no meu pescoço ou na minha barriga de vez enquando não é típico da situação.
Eu disse: “contenha-se, estou na frente da minha casa, não quero fofocas” = desgruda.
Minha mãe disse que era mentira, e que ele tava dando em cima de mim.
Acho que terei que formar uma banda de seres assexuados.
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