Andei lendo algumas coisas... acordei, merendei, andei, esperei, andei e dormi lendo algumas coisas. Na verdade muitas coisas.
E um texto dizia que somos cheios de solidão, pois ninguém pode sentir o que eu sinto, ninguém pode viver o que eu vivo... no sentido de ser solitário ao ponto da impossibilidade de compartilhar pensamentos, ideias, experiências, sentimentos idênticos. Não que isso seja a busca do ideal, foi apenas uma forma de exemplificar a veracidade da suposição.
Eu já tinha isso ecoando nas lacunas da mente, mas mesmo assim foi bem esclarecedor. Então, não é novidade que isso ficou martelando, e eu pude ver isso em tempo real.
Esse é um dos raros momentos que inicialmente começa com a falta, e imediatamente transborda o sentido de tudo isso. É tão vasto e imenso que predomina a admiração, gerada talvez pela noção da própria significância.
Porque não é preciso ter câncer, leucemia, avc ou qualquer outro mal desse e de outros séculos pra estar a caminho da morte.
A cada ano, mês, semana, dia, hora... um pedaço se desprende, e percebo que a única diferença é a incerteza da causa que determinará a hora de terminar o texto, o grande roteiro que é a vida.
Talvez o segredo de tudo isso não seja a busca em algo exterior que dê sentido.
Pra que a vida, pra quê morrer? O morte tira o sentido de viver? A vida tira o sentido de morrer?
Como um conceito pode dar sentido ao outro?
Nós damos sentido pra viver, e nós damos o sentido pra morrer.
Então eu coloco o sentido pra minha vida, eis que tentarei a cada momento ter a consciência que é único e eterno naquele instante.
Meus olhos estão solitários como naqueles dias, quando instintivamente eu queria abdicar do que era a vida, por inocentemente prever que apesar de estar cercada de pessoas que me abraçam, ainda sim estarei tão só nesse mundo.
Porque um dia, uma hora eles se vão... na verdade todas as noites quando dormimos nós partimos.
É um tempo que só passa no relógio, mas pra nossa cabeça nós paramos.
Esses dias eu vou estar distante, meus olhos vão se perder nas árvores distantes de uma mini selva que avisto de uma brecha da sala. E quem me dera que me dessem um pouco de quietude ...
Saturday, March 14, 2009
Thursday, March 12, 2009
Então, qual o problema?
E seria tão simples se dependesse exclusivamente de mim. Refiro a algo que eu não posso, fatalmente sinto, porem não deveria querer.
Quando avistamos damos um balão, ignoramos o objetivo do destino e subitamente andamos na direção oposta.
Faz parte uma fuga ali e acolá, virou a rotina de um possível futuro criminoso que acabou de escapar da sarjeta.
Como sempre há um bom motivo: e ele caiu de paraquedas diretamente do paraíso, ou não.
É o inevitável, é a força que puxa o metal dos olhos claros ao imã dos olhos cor-de-mel. Como se não bastasse esse constante encontro forçado, ainda tem a oscilação do ser, do não ser, e do quem sabe poderá ser!
De tão casual, é tão incomodo que chega a formigar os pensamentos. Isso exemplifica a total falta de controle sobre a situação.
Se torna irritantemente agradável, pois nenhuma dedução concreta pode ser tirada de qualquer ato ou palavra. Esse estranho enigma ambulante é uma agulha nas mãos de uma pessoa qualquer que precisa costurar um rasgão: o fura acidentalmente de vez enquando, sem que saía uma gota de sangue...É só pra incomodar e despertar um pouco de dor.
Mas é tão bom se perder, nem que seja por meros segundos, naquela imensidão de pura beleza. Porque toda vez que surge na surpresa, é um convite tão saudoso para mergulhar naquele mar tão límpido oscilante entre azul e verde celestial.
Lá no fundo apenas mistério... como se meter até lá sem saber o que esperar encontrar? Sim, é uma tentativa de induzir ao erro.
Como desviar daquilo que fatalmente vem ao encontro, que incessantemente aparece e desaparece sem deixar vestígios, que é tão .........
Bom.
É tão Bom.
Então, qual o problema?
Quando avistamos damos um balão, ignoramos o objetivo do destino e subitamente andamos na direção oposta.
Faz parte uma fuga ali e acolá, virou a rotina de um possível futuro criminoso que acabou de escapar da sarjeta.
Como sempre há um bom motivo: e ele caiu de paraquedas diretamente do paraíso, ou não.
É o inevitável, é a força que puxa o metal dos olhos claros ao imã dos olhos cor-de-mel. Como se não bastasse esse constante encontro forçado, ainda tem a oscilação do ser, do não ser, e do quem sabe poderá ser!
De tão casual, é tão incomodo que chega a formigar os pensamentos. Isso exemplifica a total falta de controle sobre a situação.
Se torna irritantemente agradável, pois nenhuma dedução concreta pode ser tirada de qualquer ato ou palavra. Esse estranho enigma ambulante é uma agulha nas mãos de uma pessoa qualquer que precisa costurar um rasgão: o fura acidentalmente de vez enquando, sem que saía uma gota de sangue...É só pra incomodar e despertar um pouco de dor.
Mas é tão bom se perder, nem que seja por meros segundos, naquela imensidão de pura beleza. Porque toda vez que surge na surpresa, é um convite tão saudoso para mergulhar naquele mar tão límpido oscilante entre azul e verde celestial.
Lá no fundo apenas mistério... como se meter até lá sem saber o que esperar encontrar? Sim, é uma tentativa de induzir ao erro.
Como desviar daquilo que fatalmente vem ao encontro, que incessantemente aparece e desaparece sem deixar vestígios, que é tão .........
Bom.
É tão Bom.
Então, qual o problema?
Subscribe to:
Posts (Atom)