Wednesday, April 13, 2011

Uma Questão de Espaço



Do meu e do seu espaço, entende?

Não sou o tipo de pessoa que compartilha sutiã com amigas. [empresto blusas; roupa íntima já é demais.]

Esse foi um exemplo bem escroto pra ilustrar um pouco minha situação diante da invasão de privacidade.

Olha, isso não tem nada a ver com emprestar livros, cds, pequenos objetos IMPESSOAIS. Mas é claro, isso implica num singelo PEDIDO anterior a qualquer troca temporária de posses.

Eu tenho 22 anos e ainda tenho pais que me guiam aqui e acolá nessa vida. Agora me diz, pra que vou querer mais pseudo-pais pra me dizer o que devo fazer ou não nas mais diversas situações? Sua vida já não é o suficiente pra você se preocupar e se direcionar? Pra que querer domar a vida de outrem se você já tem uma própria pra dar um jeito?

Acho que isso também é uma questão de educação. Saber qual o limite da intimidade é algo que tem a ver com o meio que você cresceu.

Mas você não pode levar o costume não exemplificável de casa para fora! Você não pode ir na geladeira da casa do seu 'amigo' e beber na boca da garrafa. Na sua casa você pode ter um garrafa só sua pra você morrer de babar, mas fazer isso na casa do outro? ¬¬ Alô, vamos ter um pouco de noção de espaço? VAMOS TER EDUCAÇÃO!?

Cada um tem um limite de intimidade.

Você só pode fazer as coisas que ultrapassam uma barreira pessoal quando a própria pessoa permite. É uma tomada de território diplomática. Primeiro você negocia sobre as fronteiras, e se for algo que beneficia ambos, e se houver consenso, aí sim você pode expandir.

Mas sem essa permissão geográfica a única alternativa que você tem é a de respeitar a soberania que o outro tem sobre si mesmo!

Poucas coisas tiram a minha nada santa paciência. Invasão do meu espaço é uma das coisas que mais me irritam.

É uma questão de espaço, do meu, do seu.. do meu espaço pessoal que deve ser respeitado.

Monday, April 11, 2011

Regras e Exceções




- Sobre a Amizade


Eu raramente gosto de alguém. E digo gostar tanto como um mero convívio de colegas como de amigos e afins. Uma companhia agradável pra mim é quem consegue me fazer sorrir de coisas sérias ou bobas. Pessoas negativas me irritam, fazem eu me manter bem longe delas... e veja que negatividade não tem nada a ver com ser realista.

Gosto das pessoas que falam a verdade mesmo que seja um tanto quanto cruel.

Sempre fui de poucos amigos. Acho que a vida social exige muito tempo, tempo que eu não tenho.

- Sobre a Paixão


É aquela atração que se limita a um gostar específico. É uma vontade de se apoderar do outro, de dominar e instigar os instintos e desejos do outro. Eu vivia intensas paixões por ano, no auge da juventude, agora uma me assombra aqui e acolá uma vez por ano.

Essa é uma diversão sentimental saudável. É um descompromisso instigante. Isso não tem a ver com amor.

Minhas paixões são nômades, são aproveitadas intensamente quando permitidas, elas começam no verão e terminam na próxima estação.

Começam com uma simpatia ou amizade, mas sempre terminam como amigos.

Sem dramas, sem problemas, sem exigências.

- Sobre Amar


O amor não existe pra mim sem uma amizade antes. A beleza atrai no primeiro olhar, permanece no segundo olhar quando a pessoa se mostra interessante(principios, valores, inteligencia...), e se torna fascinante quando os seus defeitos nada são diante das qualidades.

Gosto de sorrisos... gosto daqueles olhares perdidos. Não suporto gente que é legal com todo mundo só porque convém. Isso me tira qualquer encanto! Você precisa ser reservado, pois algo seu deve ser só meu. Se todos tiverem o que eu tambem tenho de você, qual vai ser a diferença de termos algo que deveria ser especial e não é?

Meu amor sobrevive ao tempo, mesmo que descontente e silencioso. Mas ele muda.. conforme você muda.

Até hoje eu só amei um.

- Sobre Conquistar


É uma jogatina da sedução, mesmo que você diga que não. Isso pra mim tem prazo de validade... quando todas as rodadas se tornam repetitivas e cansativas, eu aposto e só perco fichas, eu saio do cassino.

E isso não tem a ver com querer o não. Posso continuar querendo, mas a sensação de uma derrota atrás da outra é insuportável, eu tiro meu exercito de campo.

Gosto daquele ecstasy inicial do possível. O início sempre é mais emocionante. Mas isso tem que dar em algo. (mero detalhe)

Eu as vezes encosto na parede. Isso só acontece quando na minha mente racionalista você me deu indícios explícitos que posso ter 95% de chance de obter êxito.

E veja bem, INDÍCIOS EXPLÍCITOS.

Só parto pra tática ofensiva quando sei que vou ter um prêmio me esperando lá. Quando você me dá dúvidas, descaso, desinteresse, eu saio sutilmente da cena, e deixo você se entediar com o seu próprio dom de me desencantar.



E tem muita coisa ainda que bate e rebate aqui dentro. Se é difícil eu falar sobre mim, não queria estar no lugar do outro que de alguma forma acha que ainda me entende um pouco. (ou não)