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Isso é o que acontece com uma mesa quando eu resolvo estudar. É o que acontece tambem dentro da minha cabeça quando eu resolvo pensar. Nossa, é tudo tão bagunçado. Eu não sei como eu consigo fazer as conexões e dar sentido a tudo isso.
A maioria das minhas coisas são inacabadas, raramente dou um fim oficial a isto ou aquilo. Em meio a tantos cacarecos cada um tem o seu devido lugar. E não tem fim! E ao mesmo tempo, desaparece! Tudo vem e volta como o balanço do mar.
E isso não tem nada a ver com aquele sentimentalismo bobo... eu diria que é a pura sensibilidade.
São as coisas pequenas, imperceptíveis e essencias que fazem a diferença.
E esse meu bendito autocontrole! Que deixa tudo num ponto indefinível!
Eu não gosto de terminar nada. É um misto de satisfação e frustração.
Então eu faço por onde alguém faça isso por mim. A responsabilidade oficialmente não fica sendo minha, então eu nem me satisfaço e nem me frustro, porque eu usurpei a escolha.
E quando aquilo não acaba?
É o que sempre acontece, nunca acaba. Eu simplesmente sigo em frente, com esse meu jeito indiferente, silencioso e consequentemente irritante. Essa é a minha forma de dizer... o que eu já não tenho mais fôlego pra dizer.
Mas afinal, você se importa ou não?
Bem, o tempo é sarcástico com as decisões: o inacabado sempre volta, mesmo que seja reinventado.
E não parece, mas eu só estou esperando.
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wonderwall.