Wednesday, November 19, 2008

◘ No fim do 9

É o comum acidentalmente misturado no meu antigo desejo do único. Era passageiro feito a brisa da meia noite da minha rua iluminada por luzes obscenas e traiçoeiras. E o gosto daquele café com leite meio amargo desceu pro meu estômago com uma simples golada de um copo cheio de coca-cola espumante e bem gelada. Nós não gostamos da mistura perigosa que é o gás com a lactose, acreditamos que o incomodo é tão menos importante quanto a eliminação do dissabor.



Um dia nós estaremos naquele pedaço de terra perdido entre um balão de água. Uns cinco dias deslumbrando aquela vista nada familiar e virá a satisfação da justiça por estar lá. Será tão avassalador que tomarei um vinho a milanesa, e devorarei na mente como um faminto de tempos guardados todas aquelas palavras.



Vou levantar aquele liquido avermelhado para o céu, lá em baixo estará em algum lugar daquela "ciudad" perdida o motivo da comemoração. Uma passagem silenciosa com um objectivo totalmente egocêntrico. Vou ver, vamos nos ver, quando o sol se esconder de nossas vistas, e em meio de pouca gente, dois rostos quase conhecidos surgirão para a pergunta de um estranho.


Porque meu olho fala com minha imaginação e diz que já é o suficiente. E dando as costas pra chance de fazer a diferença quase que eterna na vida de alguém, assim como no antes de tudo, sairei feito um desconhecido na calada noite.



Para o anfitrião apenas uma sensação inquietante de dúvida. Pra mim apenas a gratificante certeza de que nada foi ou é, sempre será.

No comments: