Antes era bem mais simples pintar os quadros e cenas do futuro. Ainda criança, já sabia como seria adiante. Era um quadro conhecido, porém não vivo, não vivido. Mas dava pra prever, dava pra saber como seria o desbravado desconhecido.
Era possível ver a vida e como iria se desenrolar. Agora? Eu não vejo as cenas, está em branco, nenhuma imagem. Das duas, uma... A mais otimista é que no filme não sou a costumeira roteirista-diretora. A segunda-feira já é mais de volta ao preto. Creio que seja o ponto final da linha.
A escolha que eu fiz me condenará pela que eu não fiz. Porque a normalidade implica em uma vida digna. E na carruagem uma enorme bagagem de equilíbrio e bondade. E uma vez ele me disse que se eu conseguisse colocar tudo dentro das malas, eu iria... viajar.
E parecerá trágico.
E talvez... eu saiba como será o próximo quadro. Dizem que os mais sensíveis e ligados sabem quando é a hora. Até onde eu vejo minha irmã, me parece muito bom.
E parecerá injusto.
Mas não será.
Porque sempre amei os que me criaram, e aprendir a querer o bem dos que nunca me gostaram.
A Deus, À Sagrada Familia, À Humanidade.
1 comment:
Que menina mais misteriosa..., não sei se você vai zerar na redação ou se vai tirar a nota máxima. "A escolha que eu fiz me condenará pela que eu não fiz". Isso se chama custo de oportunidade, quando se decide produzir alimentos, deixa-se de se produzir armas; e vice versa. Tsc tsc - a [a]normalidade (anormalidade!) implica em uma vida digna e não o contrário, nunca! Lembre-se: dignos são recessivos!
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