Homens, mulheres, pessoas e cacos de seres. Como se não bastasse esta pequena e miserável esmola do dia-a-dia, vem a doce e amável expectativa. Ela é cruel, contamina nossos mais bondosos e singelos pensamentos(na verdade daquilo que chamamos de coração). Acabamos por cair no engano originado da nossa própria natureza: a esperança. Mas ela é frívola porque foi contaminada pela humanidade, que febrilmente a utiliza com um débil descaso do impacto causado pela não concretização, ou mesmo pela impossibilidade atribuída pela "impessoalidade".
Queria eu poder dizer que sinto raiva de toda essa bolha que fui envolvida e que por estar dentro dela pensei que o improvável fosse palpável. Dar uma chance! Oh como dar uma chance tem um preço amargamente doloroso! De tantos dissabores nesta vida, o pior deles é amar o ser possível, o ser em potência, o ser contingente. Continuamos nesta linha férrea, vemos que não tem final enquanto continuamos a ter consciência do que se passa na viagem, e que, sinceramente preferimos continuar livres e límpidos do ideal que não escolhemos: o outro.
Novamente entendemos aquilo que infelizmente já sabiamos: nada na terra é suficiente. Bate uma vontade súbita, como um toque de recolher: Vamos? Vamos nos esconder!!! Mas vamos furtivamente desaparecer... de que? De nós, dos imperfeitos humanos. Por que? Por causa do cansaço de uma inutil luta, do tempo enganoso e doloroso que se passa, dos olhares amantes que não são amados, das perguntas e esperas não correspondidas, e finalmente, da dor fictícia e absurda da alma.
Você sabe do que nós precisamos agora? Eu preciso cair no esquecimento. Moral kantiana? Não! Trate as pessoas como um meio. O fim é algo que é seu por natureza.
Thursday, December 3, 2009
Sunday, September 13, 2009
As Folhas Brancas Caem
No outono das mudanças a seiva escorre com tempo e nós já não sabemos mais quem somos. Com a visão tremida tentamos ler o que a luz, que deveria esclarecer, dificulta mais ainda nossa compreensão.
[editado - 5 parágrafos inúteis]
Sorte a minha, sorte a nossa. Apesar das minhas palavras crueis, eu ainda sim gosto.
[editado - 5 parágrafos inúteis]
Sorte a minha, sorte a nossa. Apesar das minhas palavras crueis, eu ainda sim gosto.
Tuesday, June 23, 2009
O que é a vida?
A vida é respirar sem nunca ter tido a chance de escolher isto. É conviver todos os dias com nossa injustiça, insignificancia e ignorancia. É acreditar em algo que não tocamos, vemos, sentimos ou sabemos o que é ou o que foi, mas mesmo assim acreditamos. Eu poderia dizer de inumeras formas o que é a vida pra mim, mas nenhuma delas seria suficiente pra nós, porque a vida não passa do reflexo de nossa própria incompletude.
Monday, May 18, 2009
Desfocalizando.
Gostaria de saber como você consegue sobreviver sentindo-se como um intruso no mundo. Sim, pois, passa os dias invadindo a vida que mais parece um presente que tomou posse simplesmente porque o dono não apareceu pra reclamar. Tem horas que se arrepende, se sente como um criminoso vitima da ocasião. Pensa novamente que não deveria fazer parte disto ou daquilo, e sente que não faz parte de nada, mesmo que fatalmente apareça aqui e ali por causa das regras sociais.
Sorri. E sorri. Vãs são as pessoas que riem das coisas felizes desprezando a graça disfarçada de uma felicidade forjada. Elas estão acostumadas a ignorar e a "raivar" do que não passa de um desatino bem intencionado. Talvez nos encontrassemos se encontrassemos alguém como nós. Apesar de ciente dessa impossibilidade, essa sensação permanece juntamente com o anseio, com essa vontade ferrenha de aliviar-se com uma imagem real no lago de Narciso.
Somos humildes... não queremos o 100%, basta que nos complete por volta dos 70%. E isso me faz pensar que essa época do ponto de vista social está completamente amaldiçoada. Pessoas e máquinas, máquinas de pessoas, pessoas-máquinas. Nós até levamos em nosso coração a possibilidade de ser mal da idade dos 20... mas não é, já vejo nos pequenos um olhar tão vidrado como a própria alma.
Acho que nossa diferença nos perpetuou a não achar nada suficientemente a altura de nossa loucura. Tudo parece tão aleatório que silênciosamente gritamos: "um pouco de surpresa!".
Nós sabemos... que quando podemos damos ao deleite de ser criança pra conseguir a felicidade pura.
Sorri. E sorri. Vãs são as pessoas que riem das coisas felizes desprezando a graça disfarçada de uma felicidade forjada. Elas estão acostumadas a ignorar e a "raivar" do que não passa de um desatino bem intencionado. Talvez nos encontrassemos se encontrassemos alguém como nós. Apesar de ciente dessa impossibilidade, essa sensação permanece juntamente com o anseio, com essa vontade ferrenha de aliviar-se com uma imagem real no lago de Narciso.
Somos humildes... não queremos o 100%, basta que nos complete por volta dos 70%. E isso me faz pensar que essa época do ponto de vista social está completamente amaldiçoada. Pessoas e máquinas, máquinas de pessoas, pessoas-máquinas. Nós até levamos em nosso coração a possibilidade de ser mal da idade dos 20... mas não é, já vejo nos pequenos um olhar tão vidrado como a própria alma.
Acho que nossa diferença nos perpetuou a não achar nada suficientemente a altura de nossa loucura. Tudo parece tão aleatório que silênciosamente gritamos: "um pouco de surpresa!".
Nós sabemos... que quando podemos damos ao deleite de ser criança pra conseguir a felicidade pura.
Saturday, May 2, 2009
Você acreditaria?
Aquele gostinho nauseante que amarga nas entranhas, tão entorpecedor seria tentar controlá-lo por causa da sua defesa infalível que é a força da naturalidade. Bem, não poderiamos negar que seria um mal inevitável, quando finalmente tomamos nós pra si, percebemos quão debilmente é triste, e não passa de uma dolorosa pontada no âmago do peito. De certo que os tempos nos roubaram a sensação nostálgica que não dependesse de ninguém, e ao mesmo tempo, liberto da subjetividade de quem nos cercasse. E o que finalmente, o que seria essa invasão de si para si, quando se está obrigado a ter mais em volta?
Perguntamos a um especialista se o que ecoava na mente seria normal, e tranquilamente nos aconselhou a ter algum tipo de assistencia. Quem pior que nós, para nos curar do próprio mal? Nada mais justo que o causa-dor cuide de suas causas. Aprenderá até seu limite o quanto ainda carregará de peso nas costas.
Nos dias comuns, o simplório "cotidiano", lá estamos na cansável insatisfação. Absolutamente tudo é insuficiente, intampável, incubrível pela incapacidade de saciar-se com o que lhe é servido constantemente. Ainda sim é preciso provar mais e mais, não só pelo dizer, nós temos a obrigação ferrenha de parecer que somos mais do que realmente somos. Não nos leve a mal, é questão de educação. Afinal requinte não nos falta, até na forma de suspirar e ser incompreendido pela diferença que nos destaca visivelmente do aglomerado.
De volta pro lar, era esperado um reencontro. Lá tudo estava do mesmo jeito de antes, só foi preciso um singelo resfriamento das lembranças, um isolamento daquela sociedade que nos obriga a redução. As palavras fluem com um misto de gelo e fogo, algo que de tão cruel acaba por chegar a extrema sensibilidade. Bruto e dolorosamente silêncioso que é o sofrimento. E n'alma transcede o sangue que jorra dos olhos, tão letal é a ferida que nunca se fecha, apenas resplandece quando é tocada pela falta de vigor do nosso semblante.
Tínhamos perdido o costume de como era sentir e reconhecer a falta da existência de si. Nada que mais urros durante a madrugada não resolvam a inquietação dessa insônia.
E se nós dissessemos, que isso representa um pouco do que pensamos a todo momento, que essas palavras apenas são um exemplo, que enquanto você fala conosco nós estamos tão distantes...
Nós queriamos acreditar, mas somos incapazes, agora.
Perguntamos a um especialista se o que ecoava na mente seria normal, e tranquilamente nos aconselhou a ter algum tipo de assistencia. Quem pior que nós, para nos curar do próprio mal? Nada mais justo que o causa-dor cuide de suas causas. Aprenderá até seu limite o quanto ainda carregará de peso nas costas.
Nos dias comuns, o simplório "cotidiano", lá estamos na cansável insatisfação. Absolutamente tudo é insuficiente, intampável, incubrível pela incapacidade de saciar-se com o que lhe é servido constantemente. Ainda sim é preciso provar mais e mais, não só pelo dizer, nós temos a obrigação ferrenha de parecer que somos mais do que realmente somos. Não nos leve a mal, é questão de educação. Afinal requinte não nos falta, até na forma de suspirar e ser incompreendido pela diferença que nos destaca visivelmente do aglomerado.
De volta pro lar, era esperado um reencontro. Lá tudo estava do mesmo jeito de antes, só foi preciso um singelo resfriamento das lembranças, um isolamento daquela sociedade que nos obriga a redução. As palavras fluem com um misto de gelo e fogo, algo que de tão cruel acaba por chegar a extrema sensibilidade. Bruto e dolorosamente silêncioso que é o sofrimento. E n'alma transcede o sangue que jorra dos olhos, tão letal é a ferida que nunca se fecha, apenas resplandece quando é tocada pela falta de vigor do nosso semblante.
Tínhamos perdido o costume de como era sentir e reconhecer a falta da existência de si. Nada que mais urros durante a madrugada não resolvam a inquietação dessa insônia.
E se nós dissessemos, que isso representa um pouco do que pensamos a todo momento, que essas palavras apenas são um exemplo, que enquanto você fala conosco nós estamos tão distantes...
Nós queriamos acreditar, mas somos incapazes, agora.
Saturday, March 14, 2009
Leve?
Andei lendo algumas coisas... acordei, merendei, andei, esperei, andei e dormi lendo algumas coisas. Na verdade muitas coisas.
E um texto dizia que somos cheios de solidão, pois ninguém pode sentir o que eu sinto, ninguém pode viver o que eu vivo... no sentido de ser solitário ao ponto da impossibilidade de compartilhar pensamentos, ideias, experiências, sentimentos idênticos. Não que isso seja a busca do ideal, foi apenas uma forma de exemplificar a veracidade da suposição.
Eu já tinha isso ecoando nas lacunas da mente, mas mesmo assim foi bem esclarecedor. Então, não é novidade que isso ficou martelando, e eu pude ver isso em tempo real.
Esse é um dos raros momentos que inicialmente começa com a falta, e imediatamente transborda o sentido de tudo isso. É tão vasto e imenso que predomina a admiração, gerada talvez pela noção da própria significância.
Porque não é preciso ter câncer, leucemia, avc ou qualquer outro mal desse e de outros séculos pra estar a caminho da morte.
A cada ano, mês, semana, dia, hora... um pedaço se desprende, e percebo que a única diferença é a incerteza da causa que determinará a hora de terminar o texto, o grande roteiro que é a vida.
Talvez o segredo de tudo isso não seja a busca em algo exterior que dê sentido.
Pra que a vida, pra quê morrer? O morte tira o sentido de viver? A vida tira o sentido de morrer?
Como um conceito pode dar sentido ao outro?
Nós damos sentido pra viver, e nós damos o sentido pra morrer.
Então eu coloco o sentido pra minha vida, eis que tentarei a cada momento ter a consciência que é único e eterno naquele instante.
Meus olhos estão solitários como naqueles dias, quando instintivamente eu queria abdicar do que era a vida, por inocentemente prever que apesar de estar cercada de pessoas que me abraçam, ainda sim estarei tão só nesse mundo.
Porque um dia, uma hora eles se vão... na verdade todas as noites quando dormimos nós partimos.
É um tempo que só passa no relógio, mas pra nossa cabeça nós paramos.
Esses dias eu vou estar distante, meus olhos vão se perder nas árvores distantes de uma mini selva que avisto de uma brecha da sala. E quem me dera que me dessem um pouco de quietude ...
E um texto dizia que somos cheios de solidão, pois ninguém pode sentir o que eu sinto, ninguém pode viver o que eu vivo... no sentido de ser solitário ao ponto da impossibilidade de compartilhar pensamentos, ideias, experiências, sentimentos idênticos. Não que isso seja a busca do ideal, foi apenas uma forma de exemplificar a veracidade da suposição.
Eu já tinha isso ecoando nas lacunas da mente, mas mesmo assim foi bem esclarecedor. Então, não é novidade que isso ficou martelando, e eu pude ver isso em tempo real.
Esse é um dos raros momentos que inicialmente começa com a falta, e imediatamente transborda o sentido de tudo isso. É tão vasto e imenso que predomina a admiração, gerada talvez pela noção da própria significância.
Porque não é preciso ter câncer, leucemia, avc ou qualquer outro mal desse e de outros séculos pra estar a caminho da morte.
A cada ano, mês, semana, dia, hora... um pedaço se desprende, e percebo que a única diferença é a incerteza da causa que determinará a hora de terminar o texto, o grande roteiro que é a vida.
Talvez o segredo de tudo isso não seja a busca em algo exterior que dê sentido.
Pra que a vida, pra quê morrer? O morte tira o sentido de viver? A vida tira o sentido de morrer?
Como um conceito pode dar sentido ao outro?
Nós damos sentido pra viver, e nós damos o sentido pra morrer.
Então eu coloco o sentido pra minha vida, eis que tentarei a cada momento ter a consciência que é único e eterno naquele instante.
Meus olhos estão solitários como naqueles dias, quando instintivamente eu queria abdicar do que era a vida, por inocentemente prever que apesar de estar cercada de pessoas que me abraçam, ainda sim estarei tão só nesse mundo.
Porque um dia, uma hora eles se vão... na verdade todas as noites quando dormimos nós partimos.
É um tempo que só passa no relógio, mas pra nossa cabeça nós paramos.
Esses dias eu vou estar distante, meus olhos vão se perder nas árvores distantes de uma mini selva que avisto de uma brecha da sala. E quem me dera que me dessem um pouco de quietude ...
Thursday, March 12, 2009
Então, qual o problema?
E seria tão simples se dependesse exclusivamente de mim. Refiro a algo que eu não posso, fatalmente sinto, porem não deveria querer.
Quando avistamos damos um balão, ignoramos o objetivo do destino e subitamente andamos na direção oposta.
Faz parte uma fuga ali e acolá, virou a rotina de um possível futuro criminoso que acabou de escapar da sarjeta.
Como sempre há um bom motivo: e ele caiu de paraquedas diretamente do paraíso, ou não.
É o inevitável, é a força que puxa o metal dos olhos claros ao imã dos olhos cor-de-mel. Como se não bastasse esse constante encontro forçado, ainda tem a oscilação do ser, do não ser, e do quem sabe poderá ser!
De tão casual, é tão incomodo que chega a formigar os pensamentos. Isso exemplifica a total falta de controle sobre a situação.
Se torna irritantemente agradável, pois nenhuma dedução concreta pode ser tirada de qualquer ato ou palavra. Esse estranho enigma ambulante é uma agulha nas mãos de uma pessoa qualquer que precisa costurar um rasgão: o fura acidentalmente de vez enquando, sem que saía uma gota de sangue...É só pra incomodar e despertar um pouco de dor.
Mas é tão bom se perder, nem que seja por meros segundos, naquela imensidão de pura beleza. Porque toda vez que surge na surpresa, é um convite tão saudoso para mergulhar naquele mar tão límpido oscilante entre azul e verde celestial.
Lá no fundo apenas mistério... como se meter até lá sem saber o que esperar encontrar? Sim, é uma tentativa de induzir ao erro.
Como desviar daquilo que fatalmente vem ao encontro, que incessantemente aparece e desaparece sem deixar vestígios, que é tão .........
Bom.
É tão Bom.
Então, qual o problema?
Quando avistamos damos um balão, ignoramos o objetivo do destino e subitamente andamos na direção oposta.
Faz parte uma fuga ali e acolá, virou a rotina de um possível futuro criminoso que acabou de escapar da sarjeta.
Como sempre há um bom motivo: e ele caiu de paraquedas diretamente do paraíso, ou não.
É o inevitável, é a força que puxa o metal dos olhos claros ao imã dos olhos cor-de-mel. Como se não bastasse esse constante encontro forçado, ainda tem a oscilação do ser, do não ser, e do quem sabe poderá ser!
De tão casual, é tão incomodo que chega a formigar os pensamentos. Isso exemplifica a total falta de controle sobre a situação.
Se torna irritantemente agradável, pois nenhuma dedução concreta pode ser tirada de qualquer ato ou palavra. Esse estranho enigma ambulante é uma agulha nas mãos de uma pessoa qualquer que precisa costurar um rasgão: o fura acidentalmente de vez enquando, sem que saía uma gota de sangue...É só pra incomodar e despertar um pouco de dor.
Mas é tão bom se perder, nem que seja por meros segundos, naquela imensidão de pura beleza. Porque toda vez que surge na surpresa, é um convite tão saudoso para mergulhar naquele mar tão límpido oscilante entre azul e verde celestial.
Lá no fundo apenas mistério... como se meter até lá sem saber o que esperar encontrar? Sim, é uma tentativa de induzir ao erro.
Como desviar daquilo que fatalmente vem ao encontro, que incessantemente aparece e desaparece sem deixar vestígios, que é tão .........
Bom.
É tão Bom.
Então, qual o problema?
Saturday, February 21, 2009
Um Mundo Alternativo
Bem perto da rotina fatigante social, e bem longe de torna-se membro permanente de tal situação "gregária". E sinceramente, pra quem vive suportando a regra que o homem é um "ser social", fazer parte sem querer fazer é um massacre.
Sim. E só pode ser muita carencia alheia adotar colegas de rotina como membros eternamente familiares. Sou de acordo com o amor fraternal, enfatizo: FRATERNAL. É algo liberto, ou pelo menos deveria ser.
E talvez por essa minha pré-disposição de acolhimento descompromissado é que mais anseiam por me compromissar.
De tantas nenhum, mas lá do outro lado estão os desbravadores teimosos, na banda que não quer estar sujeita a uma situação PENOSA. ha ha ha!
E penso: "Menina, você tem sorte."
Em outros tempos esses teimosos iriam dar um belo tira-gosto. Mas o bom tempo de brincar se foi com a disposição de se perder com as pessoas, ou de fazer elas se perderem.
São como um cinema em frente ao colégio: ficam propositalmente em uma posição sedutora para induzir o pobre aluno ao erro. Porém nem sempre existe um aluno por debaixo da farda. As vezes é um professor que resolveu vestir a camisa com o simbolo da instituição educadora. Então a jogatina se torna intrigante no primeiro olhar, interessante no segundo, e totalmente indiferente no terceiro.
Quem melhor que aquele devorou dez vidas em uma pra saber que aquela ou esta já foi intensamente vivida, e não precisa de reforços pra ser confirmada?
Sinto que ainda conhecerei muitos querendo tomar posse dos meus sentimentos nômades.
Sem problema, apesar de ter pouca credibilidade quando digo que sou mais espiritual que carnal. Apenas livros, livros e livros.
Deus, Familia, Eu, Concurso, Faculdade, Conhecimento,... esses são os protagonistas do meu mundo alternativo. As pessoas são figurantes que merecem uma boa e verdadeira remuneração: um amor livremente fraternal.
Sim. E só pode ser muita carencia alheia adotar colegas de rotina como membros eternamente familiares. Sou de acordo com o amor fraternal, enfatizo: FRATERNAL. É algo liberto, ou pelo menos deveria ser.
E talvez por essa minha pré-disposição de acolhimento descompromissado é que mais anseiam por me compromissar.
De tantas nenhum, mas lá do outro lado estão os desbravadores teimosos, na banda que não quer estar sujeita a uma situação PENOSA. ha ha ha!
E penso: "Menina, você tem sorte."
Em outros tempos esses teimosos iriam dar um belo tira-gosto. Mas o bom tempo de brincar se foi com a disposição de se perder com as pessoas, ou de fazer elas se perderem.
São como um cinema em frente ao colégio: ficam propositalmente em uma posição sedutora para induzir o pobre aluno ao erro. Porém nem sempre existe um aluno por debaixo da farda. As vezes é um professor que resolveu vestir a camisa com o simbolo da instituição educadora. Então a jogatina se torna intrigante no primeiro olhar, interessante no segundo, e totalmente indiferente no terceiro.
Quem melhor que aquele devorou dez vidas em uma pra saber que aquela ou esta já foi intensamente vivida, e não precisa de reforços pra ser confirmada?
Sinto que ainda conhecerei muitos querendo tomar posse dos meus sentimentos nômades.
Sem problema, apesar de ter pouca credibilidade quando digo que sou mais espiritual que carnal. Apenas livros, livros e livros.
Deus, Familia, Eu, Concurso, Faculdade, Conhecimento,... esses são os protagonistas do meu mundo alternativo. As pessoas são figurantes que merecem uma boa e verdadeira remuneração: um amor livremente fraternal.
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