
Ser de sentimentos nômades no meio da selva que é essa sua humanidade. Porque nós somos a sensibilidade protegida por vários momentos de sorrisos perdidos com um profundo silencio nos olhares sonolentos.
Mas voltamos a ser aquela pequena criança que brincava, pensava, queria, sonhava... sozinha. Nós sempre ficávamos ali naquele canto, pois nossa idade não permitia estar com os outros, onde todos tinham a mesma faixa etária.
E de repente estamos em um outro mundo. É tudo tão diferente.
Digo que esse outro mundo criou a necessidade de mudança nesse enrugado coração, nessa sempre tão melancólica alma. E surgiu em nós tudo que era preciso pra sobreviver nessa selva humana.
Mas novamente sentimos a necessidade de mudar. Uma mudança para resgatar aquele sentimento de indiferença sobre viver. Aquele 'respirar e aproveitar' cada pequenino momento sem aquela expectativa de o que aquilo pode ou não se tornar.
Então! Ainda podemos fazer algo com algum despropósito!
A falta de propósito que é aproveitar o momento com a leveza da simplicidade!
E é nessas horas que eu sinto que eu vivo em um outro mundo, um outro lugar separado dessas coisas que só tendem para o desgaste de si e do outro.
Nesse meu velho-novo-mundo eu faço qualquer coisa que eu puder fazer por você com um grande despropósito.
Eu estou num lugar onde finalmente posso ser eu sem precisar de mais nada.