Wednesday, December 7, 2011

Terminando Antes de Começar


Hoje em dia a gente nem tem mais tempo pra começar algo pra poder acabar. A gente se desperdiça em alguns momentos que não tem nenhum proveito, ainda cogitando a hipótese de ter algo, pra no final, como num anuncio de jornal, não se encaixar em nada.

As pessoas não querem você, elas querem alguém pra tapar um buraco. Elas querem uma pessoa qualquer, não importa quem for, que sirva pra compensar suas carências.

Mais uma vez dando uma chance,  eu percebi que isso não é pra  mim. 


As duas coisas mais simples e necessárias na minha vida: "1. Esquecer e 2. Deixar pra lá."

Sunday, December 4, 2011

Dando uma Chance


Ninguém pode comer um ruffles sem antes ter acesso a um. Você tem que ir em direção ao local que vende, pegá-lo, pagar e mágicamente abri-lo. Daqui pra consumação existe tempo, espaço e ... enfim. [ considerando somente os meios legais. ]

Onde eu tava com a cabeça quando resolvi aceitar o seu convite? [o exemplo do ruffles foi apenas uma metáfora infeliz.]


Eu resolvi tentar, só pra dizer que a culpa não era minha. "Ah, qual é, não custa nada dar uma chance." Tão boba, sim, eu vou! Eu pensei na oportunidade distraída, em um momento com os amigos, um lugar que seria bom ter boas lembranças, e assim, voluntariamente iriamos nos conhecer.

E eu, sem pressa nenhuma, tranquilamente no meu canto... até que... Dessa vez eu nem consegui sorrir, como eu sempre faço. "Mas isso é bobagem." Eu até poderia pensar isso se fosse um idiota qualquer, uma dessas menininhas bobas com nada na cabeça.

Mas alguns homens tem sérias tendencias pra achar que de algumas mulheres são TODAS as mulheres. Sei que cada um dentro do seu gênero tem o seu jeito, mas algumas características são comuns ao seu grupo, mas não gerais.

Nessa horas dá vontade de dizer: "porra, se quer só comer, vai num puteiro." Daí o babaca perde tempo falando com você e você perde tempo ouvindo o babaca pra no final ser aquela mesma coisa totalmente idiota.


Mas não! Vem tentar a sorte aqui comigo! =D Olha o tamanho do meu sorriso, e vem!


'Acho digno[...]'. Tá, fez-me rir. Traduzido na minha mente foi: 'Acho digno a gente se conhecer melhor antes de ter a oportunidade de dormir no mesmo quarto e poder fazer coisas que não poderíamos se não tivéssemos tido alguns encontros meramente burocráticos antes. '

Ridículo, vou dizer o que eu também 'acho digno': eu recusar seu convite e ainda dar minha identidade pra outra pessoa poder ir no meu lugar, assim ninguém sai 'prejudicado'.

Quem mandou eu dar uma chance? O preço é esse: quebrar a cara.


\o/

Saturday, November 5, 2011

Benção ou Maldição?




Aquilo que te fez percorrer os mais diversos caminhos, cruzar barreiras e fronteiras, conhecer novas formas de falar a mesma coisa, descobrir e conhecer as mais variadas pessoas e diferentes culturas... você e a sua liberdade.


Uma vida te esperando.

Mas você não faz parte de nada, e nada faz parte de você.


E sinceramente acho que estamos condenados a ser livres. Eventualmente o normal é achar que sempre está preso a algo, alguma coisa ou alguem. Assim como tantas outras coisas isso tem bem a ver com consciencia, estar ciente que é livre. É uma coisa tão boa e tão ruim.


E acabou.


Sem nem ao menos concretamente começar.


Nós somos assim, incapazes de não ser livres.

Quando me dou conta lá estou eu metida naquelas coisas, em tantas! "Mas o que eu estou fazendo no meio disso?". Precisa de pouco, quase nada pra perceber que não sou como aquelas pessoas, e que talvez, só talvez eu não devesse estar lá. Eles agarram aquilo, e aquilo os agarra.

E tudo que você precisa é exatamente aquilo que te incomoda:  nada.

Nós até nos esforçamos, forçamos sentir. Não dá! Dura tão pouco. É verdadeiro, mas não é real. É por isso que radicalmente matamos dentro de nós aquilo que nos faz mal. Aparentemente, pros outros, parece ser algo tão fácil. Não é. Dói.

É por isso que seguimos em frente. As vezes os fantasmas visitam a nossa casa.


Nada que algumas doses de 'benção e maldição' da liberdade não resolvam.








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Tuesday, October 18, 2011

Luzes Acesas



Um daqueles terríveis sentimentos humanos com vários disfarces: medo.



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Monday, October 17, 2011

Insight






Mas era óbvio. Agora faz TODO SENTIDO DO MUNDO! Após tanto tempo o objetivo era esse: sentir o gostinho do meu sangue caindo aos poucos no chão que você bate os pés empolgantemente! É claro.. e a saída de mestre? Oh, como eu me recusei a dar sentido. Como eu me recusei a perder meu tempo racionalizando esses pequenos passos que enganosamente pareciam não ter  propósito.

 Eu poderia dizer que foi burrice. Poderia, mas não foi. Foi algo meticulosamente maligno. E agora eu penso: qual deve ser o gosto desse vermelho inocente em suas mãos?

Deve ser o mais saboroso que o tempo pode dar. É o vinho dos deuses.

Eu poderia dizer que foi trapaça. Porque já fazia um bom bocadinho que já não tinha mais nada.  

Ene-ah!-dê-ah!

Mas não foi. Foi uma verdadeira lavada de alma, não foi?

Como vai ser agora que eu descobri?

Bem, acho que agora vai ser mais justo.

E foi como um clarão na mente, assim, como quem não quer nada, de repente tudo fez sentido.


Que apunhalada pelas costas! Logo quando eu tive tão boa vontade...







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Sunday, October 9, 2011

.................................."Alaska"...........................



"A little heart to this inhuman monster. 
He weeps, but not true. 
Nothing is."
 
 
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Tuesday, September 13, 2011

♫ Mal Acostumado,Você Me Deixou ♪






Será que é isso que as pessoas chamam de saudade?

Não, acho que só estou mal acostumada.

Se você me conhece, sabe bem como eu lido com isso.


Livros, e mais livros.










Sunday, September 11, 2011

Overdose de Coisas

Castelo de La Roche Guyon 1909 - Georges Braque

Eu até tentei arrumar meu quarto pra compensar a bagunça da minha vida e da minha mente.

Desculpe, mas aqui continua sem espaço pra gente.





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Saturday, September 10, 2011

O Amor de Platão




Nesse semestre estou com aulas dia de sábado, de manhã e de tarde. Como sempre é um tormento acordar cedo qualquer dia da semana pra mim, mas sábado é um dos piores dias pra madrugar. É obrigar um vampiro  a viver de manhã.

Tirando a tortura da interação dinâmica matinal forçada, porem necessária no francês, a aula de filosofia de tarde foi sobre um tema que eu teria enorme satisfação em abordar numa sala de aula: o amor, o amor platônico.

A Val fez uma boa abordagem contemporanea. Eu só mudaria um pouco da estrutura expositiva tendo como base o conteúdo da disciplina de didática do semestre passado: a interdisciplinaridade.


O amor.

Lembrei das minhas leituras em plenos 15 anos. Eu já procurava algum significado sobre aquela sensação estranha de dar os primeiros passos pra gostar do outro, da forma nada habitual. Era maior do que eu. Então procurei nos livros alguma explicação, alguma direção. Achei naquele velho livro de filosofia do ensino médio um capítulo só sobre o amor, e lá estava Platão.

Meus colegas disseram que esse amor não existia mais, que ninguem mais se importava com caráter, principios e valores. E foi como se tivessem dado uma apunhalada em meu peito. Porque é isso que vejo constantemente nesse mundo. O agravante da história é que aqueles que falaram tinham namorada/o(s).

E eles amam o que afinal?

Não... eles não amam. É confortável estar com alguem, mesmo sem admirá-lo.

Isso não funciona comigo. Eu não consigo dar continuidade de uma vida a dois com quem eu não admiro, não consigo estar com alguem pra suprir egoísticamente uma carencia, ou simplesmente porque é cômodo ter alguem sempre que eu precisar.

É isso que as pessoas fazem. E elas dizem e vivem isso com uma assustadora naturalidade.

Ao contrário do que tanto disseram sobre o amor platônico não existir e nem ser aquele amor irrealizável, eu tenho outra concepção sobre isso.

Ele é um gostar sublime, que transcende o desejo físico. É quando você admira alguém ao ponto da alma dele ser tão bela que se torna um amor imaterial, irrealizável.  

 Afinal, como tornar o sentimento concreto quando o que existe é o amor por algo intocável?

E bem maior que isso é o amor sem direção, sem 'objeto'.

É amor em si como a liberdade em si de Hegel: ela tem o significado nela mesma, a liberdade não é o leque de escolhas que você tem, mas é ser-livre-em-si, é a vontade de ser livre, e o compreensão de liberdade.

O amor é como a liberdade, ela tem uma relação com a liberdade.


Sim, você pode amar sem estar necessariamente com alguem, você pode amar porque simplesmente sente o amor dentro de você.

Hoje numa conversa com mais perguntas que respostas:


"pq isso? e de que vale um momento sublime sem continuidade em um outro capitulo. de que vale um poema declamado se os proximos minutos nem existirão mais?de que vale viver intensamente se existe a saudade? ou a vontade de compartilhar algo a dois?"

O que eu pude perceber é que seu coração é tão belo quanto sua alma. E que ainda existem pessoas que valem a pena viver 'algo a dois'.

Meu mundo está salvo.







Saturday, September 3, 2011

Cena 5. Ação!





[ Tentando ser como resto das pessoas ]

Ora, foi tão bom que até nós acreditamos!

Mas... isso não combina nada comigo.

Thursday, September 1, 2011

Finita e Humana



"As vezes precisamos sangrar um pouco pra sentir que ainda estamos vivos."

E.. desculpe pela falta de jeito, é que eu realmente não sei o que dizer. E se falo... acabo dizendo besteira. Eu preciso dizer que é tudo tão estranho? Mas que coisa! Eu tô sem jeito. Minha vontade era poder estar aí agora, ou a qualquer hora.

Não gosto de dizer o que eu queria, porque eu acho isso tão ilusório. Sim, eu poderia passar horas e horas dizendo como poderia ser. Mas e depois? Pra nunca ser? Não, eu não sou esse tipo de gente escrota.


Talvez seja isso que você espere de mim. Enquanto você espera algumas palavras doces, eu solto algo sem graça e improvisado.

E.. desculpe pela falta de jeito, é que eu realmente não sei lidar com essa distancia entre o querer e  o poder. Eu tenho medo de dizer algo que eu não posso cumprir, porque de certa forma, não depende só de mim. É por isso que apareço quase como surpresa.

Acho que faço com você o que me fizeram comigo em 30 minutos de uma conversa dolorosa e inesperada.

Que raiva você deve ter de mim! Você se doa e eu fico me achando tão pouco que acabo deixando que escape. Que se decepcione com minhas pequenas bobagens... Eu também teria raiva de mim. Na verdade...

Não com você, eu fico triste comigo.

Eu não posso dar tudo que você merece, tudo que você precisa. Fico achando que se eu ocupar algum espaço na sua vida eu vou tirar alguma chance de alguem melhor aparecer e ser tudo o que você sempre queria. 




Será que você me entende agora?




Isso tudo pra tentar te dizer que...



Eu gosto de você. Mas acho que não te mereço.


 

Monday, August 29, 2011

Enumerando os Fatos







Porque no começo não passa de diversão. O início é o novo que torna a rotina menos fatigante. Eu gosto de começar as coisas, de dar um embalo diferente naquilo que é tão comum e habitual. Você brinca com as sensações, sendo ao mesmo tempo tão sincero e verdadeiro com os atos.

E estamos a procura de sentir algo. Brevemente até que sentimos. Mas é como o abrir e o fechar de um livro: a história está ali, ela não é minha e nem sua. Enquanto lemos imaginamos que vivemos. Quando realmente vivemos, percebemos que estávamos vendo só mais uma ilusão qualquer.

É por isso que estou vivendo o meu absurdo. Eu estou a caminho do limite.

São tantas coisas ao mesmo tempo que eu prefiro nem enumerar os fatos.



Enquanto tudo parece desmoronar...


Sorrio... apenas sorrio.
















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Wednesday, August 17, 2011

Sem Palavras








"- De novo, fico sem o que dizer. Não sei de muitas coisas, e uma delas é como dizer obrigado, por tudo."


"- Lembre-se: O sonho foi real e ele não precisa acabar. Até... em breve."







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Monday, August 1, 2011

O Inacabado Reinventado

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Isso é o que acontece com uma mesa quando eu resolvo estudar. É o que acontece tambem dentro da minha cabeça quando eu resolvo pensar. Nossa, é tudo tão bagunçado. Eu não sei como eu consigo fazer as conexões e dar sentido a tudo isso.

A maioria das minhas coisas são inacabadas, raramente dou um fim oficial a isto ou aquilo. Em meio a tantos cacarecos cada um tem o seu devido lugar. E não tem fim! E ao mesmo tempo, desaparece! Tudo vem e volta como o balanço do mar.

E isso não tem nada a ver com aquele sentimentalismo bobo... eu diria que é a pura sensibilidade.

São as coisas pequenas, imperceptíveis e essencias que fazem a diferença.

E esse meu bendito autocontrole! Que deixa tudo num ponto indefinível!

Eu não gosto de terminar nada. É um misto de satisfação e frustração.

Então eu faço por onde alguém faça isso por mim. A responsabilidade oficialmente não fica sendo minha, então eu nem me satisfaço e nem me frustro, porque eu usurpei a escolha.

E quando aquilo não acaba?

É o que sempre acontece, nunca acaba. Eu simplesmente sigo em frente, com esse meu jeito indiferente, silencioso e consequentemente irritante. Essa é a minha forma de dizer... o que eu já não tenho mais fôlego pra dizer.

Mas afinal, você se importa ou não?

Bem, o tempo é sarcástico com as decisões: o inacabado sempre volta, mesmo que seja reinventado.


E não parece, mas eu só estou esperando.







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wonderwall.

Sunday, July 31, 2011

Coloque Suas Mãos na Cabeça!

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Não, isso não é um assalto.

Enquanto você pensa eu já estou dando as costas.



Game Over!





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Sunday, July 24, 2011

Surpresa?

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Não, nenhum pouco.

Porque eu sempre espero o melhor e o pior.




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Monday, July 18, 2011

Não Se Engane

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A beleza se desfigurou. A vida é um estraçalho de momentos. As palavras são venenosas, boas, malignas, mortíferas. A inércia é uma das mães da covardia. O sumiço é uma necessidade vital. A morte é o cotidiano da sua vida.


O engano é uma mentira que começa com a beleza, se prolifera nos momentos através das palavras, e você se torna uma vítima inerte. Uma parte de você some, desaparece.

É então que você percebe que existem várias formas de morrer mesmo ainda estando vivo.





ao som de: bach, allegro sonata no.2 in A minor




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Saturday, July 16, 2011

[VIGARISMO] Como Ser Um Pseudo-Intelectual-Revolucionário [Parte 1:Na Internet]

[VIGARISMO]: Nome da minha nova série de revelações sobre fatos, atos, ações e personificações inescrupulosas, mentirosas, absurdas, golpistas e adivinhem... VIGARISTAS![haha ¬¬]

Após algumas experiencias que vão desde a mediocridade diária a vivencias profissionais/estudantis, estou com um balde cheio de dicas pra você analfabeto, colegial, graduado, mestre e doutor, que pretende detectar ou ser esse tipo desprezível de vigarista contemporâneo.[Bem, para o analfabeto basta pedir o auxílio de alguém... ou não. Faça o uso da simbologia pra utilizar aqueles programas que transformam textos em audios... ou não.]

Não importa seu nível de instrução educacional, até porque qualquer um pode ser enganado ou enganar, isso não tem nada a ver com as leis de newton.[Mas fingir saber disso ou daquilo é fundamental.]

Como Ser Um Pseudo-Intelectual-Revolucionário [Parte 1: Na Internet]

1. Colocando a Foto Revolucionária No Perfil




JUSTIFICATIVA: Que tipo de revolucionário você seria se não colocasse a foto ou algo que lembre o CHE na imagem de exibição na rede social virtual? Pode ser do CHE, de um fato revolucionário marcante, porem mundialmente venerado. Mas o POR QUE A MELHOR ESCOLHA É A IMAGEM OU ALGO RELACIONADO AO CHE? Ele é o maioral, ele é o tal, ele é aquele cara de boininha, barbitcha, cabelos grandes e sedosos que impulsionou a criação de vários grupos guerrilheiros na América Latina. Não irei colocar em questão o fato histórico e as contribuições do CHE GUEVARA, e sim como a imagem dele é utilizada por pessoas que tem uma Ferrari, um apartamento de 300 mil reais, uma pousada no Porto das Galinhas, e que simplesmente escreve e fala BISCATICES, principalmente relacionadas a si mesmo: SOU UM GRANDE CONTRIBUIDOR PARA A REVOLUÇÃO HUMANA, e falando de forma escrota, NUNCA FEZ PORRA NENHUMA PRA MUDAR A CRUEL REALIDADE DOS 'MENOS FAVORECIDOS'. É um puto mentiroso.

EFEITO: O público é totalmente sensível a imagem. Abdicar de colocar uma foto sua pomposa, photoshopada, ou de algo que simplesmente tem a ver com você na realidade, por uma imagem de um grande revolucionário, demonstra que a causa está acima de qualquer coisa na sua vida. Obviamente isso não condiz com sua vida chique, luxuosa, e capitalista ferrenha. Lembrando que aqui a aparência é a essência do negócio.


2. Preenchendo o Perfil

2.1 A Escolaridade




JUSTIFICATIVA: Falei no começo que não importa o seu grau de instrução pra enganar os outros, porém, o melhor tipo de vigarista é aquele que tem títulos ou FORJA títulos. É sempre bom ter APARENTEMENTE vários cursos, especialidades, um suposto nível superior educacional.

EFEITO: As pessoas precisam ver [veja bem, somente VER, VISUALIZAR, OLHAR] que você é um 'intelectual', um cara bacana inteligente. Isso evita que dúvidas sejam levantadas quando você fala suas mentiras.

DICA: E mesmo que surja algum questionamento, não esqueça: você é sábio, consegue ver o mesmo fato de vários angulos e respeitar a opinião dos outros. Contorne a situação quando as dúvidas surgirem!



2.2 A Religião : Ateu, Pagão, Neopaganismo




JUSTIFICATICA: Como bom libertário e revolucionário sua unica crença é na força humana para modificar e transformar a realidade desigual e cruel capitalista. Você é o inspirador dos que não tem coragem e capacidade para assumir tal postura que quebra totalmente com a concepção doutrinária arcaica e tradicional. Ser ateu, pagão, neopagão é ser a representação da própria revolução, e também, da intelectualidade, afinal, é preciso ser muito inteligente pra usar argumentos que tendem para provar a não existencia de DEUS.

EFEITO: É admirável a ousadia de chocar um mundo antiquado, que não sabe que o poder de modificar a triste realidade está em cada um de nós, e esperar pela providencia divina é algo pra pessoas COMUNS, FRACAS E INÚTEIS. Você é o cara, na verdade, a cara da liberdade! Livre de crenças bobas, infantis e que demonstram a pequenez dos homens! Você é diferente, faz a diferença. [Pelo menos no perfil virtual, SIM! hehe! ]


2.3 Visão Política: Esquerdista.




JUSTIFICATIVA: DÃ. Isso é bem obvio né? É a mesma coisa da religião! Estamos seguindo uma linha LIBERTÁRIA! Você é esquerdista porque é revolucionário, vice-e-versa! [haha ¬¬] É bom sempre preencher isso, só pra dá mais enfase. JAMAIS COLOQUE 'APOLÍTICO'!

EFEITO: É uma informação que reforça seu pseudo-engajamento. Revolucionário entendem bem de política! Afinal de contas, o público sempre sabe pouco sobre isso, e espera que você traga diariamente informações copiadas e colocadas a respeito com algum comentário pessoal sábio e de impacto sobre algum acontecimento do cenário politico internacional/nacional.

DICA: Ande sempre pelo site da uol, lá tem uma sessão mundial sobre politica. Não precisa perder seu tempo lendo, se concentre nas palavras chaves do texto, ou no que foi enunciado no titulo da noticia e CRITIQUE usando palavras desconexas e dificeis [para isso também use o dicionário do site, ou o wikidicionario]. Se o publico não acompanhar, caia no vocabulário piadistico popular.


2.4 Citações: Em Outras Linguas




JUSTIFICATIVA: Ou na descrição do seu perfil ou na parte direcionada para citações você deve colocar alumas citações profundas em outra lingua, afinal, com ou sem certificado, você entende e fala várias linguas. Lembrando que quanto mais enigmático, melhor!

EFEITO: É só pra mostrar mesmo, ou 'se amostrar'. As pessoas gostam de achar que você é um bom entendedor em diversos idiomas. É bom também pra manter alguns contatos influentes de outros países. Isso demonstra que seu horizonte não tem limites, pois é alguem sem barreiras linguisticas. Efeito certo: isso também força o povo a usar o googletranslator. Os mortais usam o google tradutor, você usa sua sabedoria poliglota.

DICA: Use frases de pensadores/filósofos.


2.5 Música: Erudita, MPB... etc etc, Antigas!




JUSTIFICATIVA: Você tem um puta bom gosto musical, requintado, sofisticado. Tambem aprecia as musicas antigas brasileiras, naquele barzinho com os amigos-fãs-ouvintes, curte MPB. Saca tudo de música classica, movimentos, sinfonias... Gosta de músicas antigas porque seu HD mental é rico em cultura.

EFEITO: Um amplo conhecimento musical tambem desperta admiração no publico. Eles constantemente vão pedir dicas de músicas, e elogiar uma musica que nunca ouviram falar quando você postar no seu perfil. Isso tambem cria uma identificação: quanto maior o leque musical, maior a probabilidade das pessoas se identificarem com você e criar um laço de carisma. Fãs são importantes!


2.6 Literatura/Autores/Livros: Filosóficos!






JUSTIFICATIVA: Quem melhor para entender da alma da humanidade, das teorias socialistas, da essencia do ser humano senão os filósofos? Estão em todas as áreas: política, sociologia, ciência, matematica, historia, direito... Como um bom revolucionário você sabe de cor o nome dos livros do Karl Marx.

EFEITO: Ganha credibilidade e o poder de falar as mais diversas asneiras usando citações aqui e acolá. Citações nos comentários e posts são essenciais! Mas elas devem vir acompanhadas de alguma crítica imbecil sua. O publico cada vez mais fica certo que você é um grande sábio de merda.





[Sono, cansaço, e fim por hoje! Que todos os putos do universo que se encaixam nesse post se ferrem com sua falta de escrúpulos e morram de uma overdose lenta e torturante! Peijos!]





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Friday, July 15, 2011

Diversão Descompromissada

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Está declarado:


A Temporada de caça está aberta!





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Saturday, July 2, 2011

Marcas e Tangentes

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Talvez eu só precisasse prestar menos atenção nos detalhes. Como a vida se tornou tão estranha! Se bem que nunca foi familiar mesmo. Invertendo os papéis: eu é que me tornei uma estranha em todas as histórias.

Eu faço parte de muitas coisas, e no final nada faz parte de mim. A vontade de mudar tudo(esse mundo)faz com que eu me meta em várias causas e conheça várias pessoas. A causa é pessoal, mas as pessoas não.

É como se tudo fosse tão importante quanto inútil. É como se você fosse valioso o suficiente pra eu ir embora sem remorsos, sem saudades. É como se nada me pertencesse, e eu não pertencesse a nada. Eu não acho essa posse justa. É por isso que irritantemente deixo que voe.

Essa chatice é por causa do fim. O fim! Ele nunca sai da minha cabeça. É a perda! Ela sempre está presente.

Eu e você precisamos ser vistos de várias formas. Somente uma não engana. Nós não contemos nossos olhares, apesar das palavras ferrenhas e dos sorrisos debochados.

Com esse bendito sentimento da falta de continuidade eu não consigo me apegar a ninguém. Porque o que eu quero não é o tão normal. Eu não posso me trair, abandonar aquilo que faz com que o coração não pare.

Minha memória não é tão ruim quanto faço parecer. Eu só faço com que ela seja menos remissiva, menos real. Afinal, se fossemos parar pra ver a fundo, elas não passam de algo que foi e já não pode ser mais, ou seja, também faz parte da imaginação.

Eu sei que algumas coisas me marcam e deixam cicatrizes. Disso eu tenho que lembrar bem. A dor causada pelos outros é a mais cruel. A mais profunda é aquela causada por nós mesmos.

E pra se recuperar?Nossa, que trabalheira.

As vezes penso caoticamente.

As vezes eu penso assim: coisas menos complicadas, como esse raro post.


Ao som de... Beck - Round The Bend






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Saturday, June 25, 2011

Dr. House e Thirteen.

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1. O título desse post era pra ter sido outro.





2. A carne está fraca.




3. Entre palavras, toques, gestos, olhares, imagens e desfalques.




4. ?




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Wednesday, June 15, 2011

A Insustentável Sensibilidade de Ser




Nós somos fortes para suportar as torturas físicas e mentais. Podemos pronunciar e escutar as palavras duras da brutalidade humana. Com o olhar fixo e vazio, nos mantemos firmes diante da tendência massacrante da nossa natureza.

O exterior é tão manipulável! É o material mutável, moldável. Esse movimento que raras vezes segue a direção do que pulsa dentro. Nessa gruta tudo acontece e é refletido nas batidas do coração. Quando nos damos conta é porque ele dança de acordo com um som incontrolável.

E bate! E parece que somos um carro convencional e modesto com um motor envenenado.

Isso começa após alguns instantes de contenção exterior. Seguramos aquilo com o semblante calmo e irônico, parece que não exige o menor esforço. Que belo sorriso estampado no nosso rosto! Estamos pensando um milhão de coisas que surgem de forma instantânea, depois de cada palavra descabida pronunciada.

E acabou. Desmancha-se o cenário. Cada um volta para sua respectiva normalidade.

Então não foi algo tão impessoal e profissional como fizemos parecer.

E bate! E parece que alguma coisa aqui dentro encontrou uma forma de ter a atenção que tanto precisava!

Você não é o tipo de pessoa que lembra das coisas depois dos 14. O que tem nesse intervalo de tempo até os 22?

Algumas aventuras e desventuras. Pessoas que vem e vão, com suas alegrias e inconveniências. Alguns momentos breves e louváveis, outros longos e torturantes. Essas coisas se misturam num misto de gelo e fogo.

E bate! Esse bendito sentimentalismo que se manifesta no coração!

Nós estamos tão mortos quanto estamos vivos. E não cremos que seja uma dádiva sucumbir e reviver todos os dias. Que ser humano é esse que se perde e se ganha no mesmo instante?

E ficamos pensando que esse é um mal intrínseco da nossa alma. Ser amaldiçoado que não se prende a nada! Amaldiçoado porque vive num mundo onde todos estão se prendendo a todo instante em alguma coisa, em alguem, ou em um alguem-coisa. Amaldiçoado porque tem pensamentos incompatíveis para serem compartilhados, sendo condenado a sua eterna solidão de ser.

E mesmo que uma alma lhe dissesse tudo o que precisaria ouvir, são apenas palavras, livres de qualquer dor do nosso próprio espírito.

É sempre assim.

Nos flui pelos poros a sensibilidade incontrolável e insustentável de sentir.

Sunday, June 12, 2011

Devorador de Ilusões


Dilacerador de terras longínquas, tão invadido pelo próprio ser. Eis que a liberdade soa como uma intensa melodia das cordas descompassadas e incertas de uma possível vida.

Sorrindo de pequenos desgostos e mal gostos, sem que o silêncio signifique incapacidade, ele é apenas uma forma de poupar de ser o mestre da crueldade. Não que faltem as palavras, essas tão ferrenhas dentadas fazem parte das nossas habilidades.

Mas que gentil que és! Mentira! Estamos sempre suprimindo para poupar o outro de uma nada agradável realidade: existe o limite, e nós podemos impô-lo.

Aprendemos a ser tal cordial e cortês nesse reino de acéfalos-reis. É quase um cair de braços modeladores do vento no abismo. Cortamos o que não vemos, mas sabemos que machucamos.

Ah! Cansamos!

Dessa ladainha barata que é o sofrimento alheio por aquilo que não vale nada! Quantas lamúrias aguentaremos do mesmo tema?

Mas falarei de nós. Coisas boas aconteceram conosco. É aprendendo a lidar com o outro que achamos uma maneira de ser livre e não nos afetarmos.

Digo que experimentei o que eu já havia pedido tempos atrás. Agora retiro-me desse episódio enfadonho, encontro-me naquele lugar cheio de bons agrados, e o que há lá fora não encontra espaço aqui dentro.

É exterior, pequenino invasor!

Eu e eu rimos agora. Isso porque estamos apreciando de fora.

Nesta vista que eu estou confortavelmente assistindo histórias com trilhas sonoras tão conhecidas e reconhecidas, apenas me divirto engolindo saborosamente a total falta de importancia dos fatos e atos.

Isso é mais velho do que o tempo que os homens inventaram. Esse desatino cronologico que alguns se prendem, é apenas mais uma ilusão febril que fizeram com que grande parte dos meus amigos acreditassem.

Nem todos podem desacreditar e continuar vivendo. A impossibilidade do significado, do sentido disso ou daquilo é insuportável pra um mundo que ve na eternidade a felicidade. Desastroso seria que não tivesse fim.

E bem que nos perguntamos... afinal, o que temos a perder se nem a nossa própria vida está sob nosso controle? Como a super significancia me cansa! Esses seres sempre se auto-ridicularizando porque a miserabilidade de si é motivo de prazer e satisfação. O sofrimento existe para a suprir essa inevitável necessidade de alguns de desejar estar na situação de mediocridade.

E quem sou em meio a tantos absurdos que ocasionalmente estou apreciando e diagnosticando?

Eu sou o mais racional dos sentimentais.

Nós diriamos que temos desprezo.

Nesse padrão elevado de exigencia de si, acabamos não achando nada que seja digno o suficiente para ilusoriamente nos complementar.



Simplesmente nada mais tem a ver conosco.

Friday, June 10, 2011

Estrogonofe das Sensações






Quando o sabor das sensações penetra pela pele e nossas palavras soam tão estranhas quanto a distancia dos nossos corpos. Eis que somos cobaias de nossos próprios devaneios.

Há algo de diferente agora. O agora que já foi e já não é mais, mas continua a ser um momento após o outro. Diferentes momentos que nos proporcionaram diferentes sabores de nós mesmos.

Meu espírito se tornou tão livre que eu não consigo ver que tem a ver comigo. É um estar tão solto e leve que não sinto mais o que deve ter algo a ver comigo.

E o que posso oferecer é o que você precisa: um chocolate recheado de boas emoções.

Mas nós estamos preocupados demais com os dissabores.

E eu? Mesmo com esse jeito indiferente, meu paladar não resiste a um estrogonofe de sensações.



Sunday, May 29, 2011

Danger!



Essa é a época que sempre aparece alguém pra sabotar meu planos racionalistas.



- keep out! -

Friday, May 13, 2011

Ao Seu Grosso Modo

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Because the day is hard, and she finds a way to fall into my arms.







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Sunday, May 1, 2011

Onde Você Está?



Ser de sentimentos nômades no meio da selva que é essa sua humanidade. Porque nós somos a sensibilidade protegida por vários momentos de sorrisos perdidos com um profundo silencio nos olhares sonolentos.

Mas voltamos a ser aquela pequena criança que brincava, pensava, queria, sonhava... sozinha. Nós sempre ficávamos ali naquele canto, pois nossa idade não permitia estar com os outros, onde todos tinham a mesma faixa etária.

E de repente estamos em um outro mundo. É tudo tão diferente.

Digo que esse outro mundo criou a necessidade de mudança nesse enrugado coração, nessa sempre tão melancólica alma. E surgiu em nós tudo que era preciso pra sobreviver nessa selva humana.

Mas novamente sentimos a necessidade de mudar. Uma mudança para resgatar aquele sentimento de indiferença sobre viver. Aquele 'respirar e aproveitar' cada pequenino momento sem aquela expectativa de o que aquilo pode ou não se tornar.

Então! Ainda podemos fazer algo com algum despropósito!

A falta de propósito que é aproveitar o momento com a leveza da simplicidade!

E é nessas horas que eu sinto que eu vivo em um outro mundo, um outro lugar separado dessas coisas que só tendem para o desgaste de si e do outro.

Nesse meu velho-novo-mundo eu faço qualquer coisa que eu puder fazer por você com um grande despropósito.




Eu estou num lugar onde finalmente posso ser eu sem precisar de mais nada.

Tuesday, April 26, 2011

Fora do Ar



"Quem tem olhos para ver e ouvidos para ouvir, se convence que os mortais não podem ocultar nenhum segredo.

Aquele que não fala com os lábios, fala com as pontas dos dedos: nós nos traímos por todos os poros."

Sigmund Freud

Wednesday, April 13, 2011

Uma Questão de Espaço



Do meu e do seu espaço, entende?

Não sou o tipo de pessoa que compartilha sutiã com amigas. [empresto blusas; roupa íntima já é demais.]

Esse foi um exemplo bem escroto pra ilustrar um pouco minha situação diante da invasão de privacidade.

Olha, isso não tem nada a ver com emprestar livros, cds, pequenos objetos IMPESSOAIS. Mas é claro, isso implica num singelo PEDIDO anterior a qualquer troca temporária de posses.

Eu tenho 22 anos e ainda tenho pais que me guiam aqui e acolá nessa vida. Agora me diz, pra que vou querer mais pseudo-pais pra me dizer o que devo fazer ou não nas mais diversas situações? Sua vida já não é o suficiente pra você se preocupar e se direcionar? Pra que querer domar a vida de outrem se você já tem uma própria pra dar um jeito?

Acho que isso também é uma questão de educação. Saber qual o limite da intimidade é algo que tem a ver com o meio que você cresceu.

Mas você não pode levar o costume não exemplificável de casa para fora! Você não pode ir na geladeira da casa do seu 'amigo' e beber na boca da garrafa. Na sua casa você pode ter um garrafa só sua pra você morrer de babar, mas fazer isso na casa do outro? ¬¬ Alô, vamos ter um pouco de noção de espaço? VAMOS TER EDUCAÇÃO!?

Cada um tem um limite de intimidade.

Você só pode fazer as coisas que ultrapassam uma barreira pessoal quando a própria pessoa permite. É uma tomada de território diplomática. Primeiro você negocia sobre as fronteiras, e se for algo que beneficia ambos, e se houver consenso, aí sim você pode expandir.

Mas sem essa permissão geográfica a única alternativa que você tem é a de respeitar a soberania que o outro tem sobre si mesmo!

Poucas coisas tiram a minha nada santa paciência. Invasão do meu espaço é uma das coisas que mais me irritam.

É uma questão de espaço, do meu, do seu.. do meu espaço pessoal que deve ser respeitado.

Monday, April 11, 2011

Regras e Exceções




- Sobre a Amizade


Eu raramente gosto de alguém. E digo gostar tanto como um mero convívio de colegas como de amigos e afins. Uma companhia agradável pra mim é quem consegue me fazer sorrir de coisas sérias ou bobas. Pessoas negativas me irritam, fazem eu me manter bem longe delas... e veja que negatividade não tem nada a ver com ser realista.

Gosto das pessoas que falam a verdade mesmo que seja um tanto quanto cruel.

Sempre fui de poucos amigos. Acho que a vida social exige muito tempo, tempo que eu não tenho.

- Sobre a Paixão


É aquela atração que se limita a um gostar específico. É uma vontade de se apoderar do outro, de dominar e instigar os instintos e desejos do outro. Eu vivia intensas paixões por ano, no auge da juventude, agora uma me assombra aqui e acolá uma vez por ano.

Essa é uma diversão sentimental saudável. É um descompromisso instigante. Isso não tem a ver com amor.

Minhas paixões são nômades, são aproveitadas intensamente quando permitidas, elas começam no verão e terminam na próxima estação.

Começam com uma simpatia ou amizade, mas sempre terminam como amigos.

Sem dramas, sem problemas, sem exigências.

- Sobre Amar


O amor não existe pra mim sem uma amizade antes. A beleza atrai no primeiro olhar, permanece no segundo olhar quando a pessoa se mostra interessante(principios, valores, inteligencia...), e se torna fascinante quando os seus defeitos nada são diante das qualidades.

Gosto de sorrisos... gosto daqueles olhares perdidos. Não suporto gente que é legal com todo mundo só porque convém. Isso me tira qualquer encanto! Você precisa ser reservado, pois algo seu deve ser só meu. Se todos tiverem o que eu tambem tenho de você, qual vai ser a diferença de termos algo que deveria ser especial e não é?

Meu amor sobrevive ao tempo, mesmo que descontente e silencioso. Mas ele muda.. conforme você muda.

Até hoje eu só amei um.

- Sobre Conquistar


É uma jogatina da sedução, mesmo que você diga que não. Isso pra mim tem prazo de validade... quando todas as rodadas se tornam repetitivas e cansativas, eu aposto e só perco fichas, eu saio do cassino.

E isso não tem a ver com querer o não. Posso continuar querendo, mas a sensação de uma derrota atrás da outra é insuportável, eu tiro meu exercito de campo.

Gosto daquele ecstasy inicial do possível. O início sempre é mais emocionante. Mas isso tem que dar em algo. (mero detalhe)

Eu as vezes encosto na parede. Isso só acontece quando na minha mente racionalista você me deu indícios explícitos que posso ter 95% de chance de obter êxito.

E veja bem, INDÍCIOS EXPLÍCITOS.

Só parto pra tática ofensiva quando sei que vou ter um prêmio me esperando lá. Quando você me dá dúvidas, descaso, desinteresse, eu saio sutilmente da cena, e deixo você se entediar com o seu próprio dom de me desencantar.



E tem muita coisa ainda que bate e rebate aqui dentro. Se é difícil eu falar sobre mim, não queria estar no lugar do outro que de alguma forma acha que ainda me entende um pouco. (ou não)

Friday, April 8, 2011

Agradeço Pelo Soco



Tudo no seu devido fluxo e na tão almejada paz. Mas espere, estamos falando da realidade!

Tem momentos que você perdeu uma boa chance de ficar calado. Em outros você perdeu a chance de simplesmente não cometer aquela ação totalmente dispensável.

Sabe aquelas coisas desnecessárias naquele momento porque ele já é como deveria ser?

Pois é. Você perdeu a chance de não fazer aquela besteira desnecessária que estraga tudo.

É então que percebo que estou perdendo meu tempo. Minha capacidade de sempre arranjar algo benéfico naquilo que é aparentemente negativo me faz agradecer esses atos inúteis e desnecessários que me fazem cair na realidade.


Obrigada!






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Friday, April 1, 2011

O Dia do Coringa





E nós estávamos lá contra qualquer expectativa. O rebanho não imaginava que seríamos tão loucos a ponto de estar num lugar onde nossa presença incitaria tantos pensamentos medonhos e atitudes aparentemente tempestivas, porém meticulosamente calculadas.

E dei um sorriso quando vi o pastor chegando na sala! Mal ele imaginava que nós prevemos a sua presença ilustre no banquete glorioso preparado em sua homenagem.

Oh! Que dó que deu quando o pastor fez a apelação sentimental barata pra platéia de algumas mentes ocas! E ele não respeitava a fala de ninguem. Desesperado, numa tentativa de reverter a situação, ele entrava em combate com quem estava com autoridade para dizer os fatos repletos de verdades.

E quando o seu vendido pupilo com uma fala drogada tentava dizer algo tocante para sensibilizar a platéia? Meu caro, sua humilhação pública me fez transbordar de sorrisos cheios de satisfação!

E eu, guardando as palavras para o momento do touchê, assistia calmamente o show de hipocrisia gratuita da envergonhante ignorancia do rebanho.

E vocês ficaram sem palavras, sem argumentos falaciosos diante da verdade exposta e esfregada como cera em seus rostos!

Ah! Esse dia não poderia ter sido mais gloriso!

Sim, meus caros oponentes medíocres, esse dia entrará na minha memória e nos meus registros como:

THE GLORIOUS DAY: O Dia do Coringa.

A jogada decisiva com uma cartada imprevisível.

Thursday, March 31, 2011

Estar Lá Quando Não Se Deveria Estar




O desejo e medo da perda. A situação estável de uma amizade retem o desejo que tende para a instabilidade que o toque dos lábios proporciona. É uma confusão! Seria uma terrível confusão que só de imaginar se torna enfadonho. E seria o fim! O término catastrófico de algo que inicialmente era seguro.

Mas nada nessa vida perdura, não resiste ao tempo, e ao movimento das mudanças. É então que percebemos que a preservação ou mesmo prolongamento dessa suposta situação segura é um sentimento bobo e medroso que nos dá freios, nos impede de ousar. O que perderiamos se o que temos é tão limitado quanto qualquer outra coisa vivente nesse tempo? É claro, saberiamos o por quê do fim, antecipariamos a morte de algo que cairia em pequenos pedaços dias após dias.

Quem sabe deveriamos acabar com esse impasse que atormenta a nossa mente? Mas é tão confortável não ser diretamente responsável pela mudança de rumo para o inseguro. E nos demos conta que uma parte de nós adormeceu com esse bem-estar. Justamente aquele instinto predador, vencedor de qualquer obstáculo.

Bobo, tolo, medroso!

Somos a mansidão quando está presente e o caos quando você está ausente. Uma criança boba em frente ao parque de diversões, que só de ver se alegra, e que tem medo de entrar ali e acolá e se perder, de perder o suposto porto seguro, de dar mais passos e mais passos sem a companhia dos pais.

Então tentamos negar o que se manifesta dentro de nós, e não consegue nascer e crescer no mundo. Porque a existencia, o crescimento, os cuidados dependem do outro, de outro! Controlamos a criança interior impulsiva de vontades, puro instinto! E se formos pensar um pouco mais, ela tem a sua lógica, a sua racionalidade que nós, que dizemos adultos, não queremos aceitar.

O que poderia ser mais humano que o desejar, o satisfazer? Ser de necessidades, vontades! Mas o pior de todos é a vontade que a satisfação depende do outro, de outro.

Essa criança é trancafiada feito animal nocivo pelo nosso medo. Presa ali ela precisa de oportunidades para escapar. Sim! Escapar! Nós temos uma parte de culpa na sua liberdade, ela é nossa criação mais o outro, mesmo que disso ele não faça a menor idéia. Ela tem o restante da liberdade no outro. Só o outro pode nos invadir ao ponto de nos libertar de nossas próprias amarras.

Criança boba, que sorri em frente do outro e esquece da espessa e resistente cela que a detem.

Chateados! Eu e ela estamos chateados. Estou cansado de vê-la no canto escuro entristecendo pelo esgotamento das chances, de chances que ela imagina, supõe, que talvez existam ou não.

Estou triste por ela também ser eu, e por eu não ser o único que pode libertá-la.

Sou o vigia dos atos impulsivos, dos desejos escondidos, e me compadeço de ser eu eu mesmo meu próprio prisioneiro.


E é claro: estamos falando do desejo, do meu desejo de ousar com você.



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Monday, March 21, 2011

Paz





Quando a dor na sua alma se torna tão tranquila e serena que você poderia morrer nesta noite sem problemas.





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Sunday, March 20, 2011

No Ranger dos Dentes



Nós tentamos dar um jeito na sensação amarga que nos faz ranger os dentes e que machuca de vez enquando nossos lábios.

E não tem nada a ver conosco! Aquelas palavras, aqueles atos, aquelas pessoas, aquele possível e suposto momento de descontração.

É exatamente por isso que se torna uma provocação!

E consciente de que não temos nenhum direito de sentir isso ou aquilo, mesmo assim a sensação ultrapassa a muralha como se fosse um pequeno trampolim! Haha! É porque nunca esteve fora... ela sempre esteve aqui dentro.

E domina momentaneamente nossa mente. Vem com uma força de uma revolta descabida, que pelo o que não acontece não faz sentido!

Ah!

Mas o desejo não precisa de sentido! Ele só precisa ser sentido.

No ranger silencioso dos dentes nos damos conta de algo que aflige o nosso lado humano, e que após algumas compensações é sutilmente abafado:

Ciúmes!


Saboreando esse sentimento! Tenho ciúmes de ...







































* ci.ú.me
s. m. Inquietação mental causada por suspeita ou receio de rivalidade no amor ou em outra aspiração.

Tuesday, March 15, 2011

Assumindo o Controle




Eu imagino algo sem muitas palavras. De olhos fechados para qualquer possibilidade de despertar: nós estamos em um outro mundo.

Em um estado quase que anestésico eu poderia dizer: NADA! Que eu sinto o nada!

Por alguns instantes quando o veneno começa o seu passeio pelas minhas veias, não posso mentir, isso me afeta. Porém, com a mesma rapidez que ele surge, também desaparece.

Porque cansamos de dar chances para as possibilidades improváveis. Cansamos dessa jogatina chatinha de idas e vindas súbitas que não deixam vestígios. Apenas gastos, desgastes.

Você diz 'esse é meu jeito, eu sou assim, digo não quando quero o sim'.

Com um coração enrugado e barbado nós cansamos. Resolvemos realmente assumir o controle da situação: vamos dizer NÃO!

Monday, March 7, 2011

Kick-Ass




Um pouco de violência pra resolver uma boa parte de problemas de desvio de caráter.

Friday, March 4, 2011

Causas e Finalidades



Fechada para balanço, para que algo me balance.

A falta de interesse, para que algo me interesse.

A ave livre sem lar,para que tudo desapareça.

Anel de compromisso, para evitar qualquer contato.

Controle de gestos e olhares, para quem no fundo morre de medo.

Palavras medidas com atos reprimidos, para dar freio aos desejos.

Respirar fundo e abaixar a cabeça, pra evitar machucados e machucar.

Dizer não enquanto se quer gritar sim, para não perder o controle da situação.

Escrever um nome na areia, para que de alguma forma ele seja apagado da sua memória.

Branco, preto e vermelho, para que a vida não embruteça.

Céu limpo, mar vasto, lugar deserto, para espíritos sensíveis e solitários nos seus princípios.

Um toque, um beijo, um abraço, para meros amigos, para amores desmedidos.

O livro aberto em cima da cama, para aliviar um pouco da insonia.

Cachorros e gatos na mesma casa, para que haja um pouco de paz, mesmo que não seja algo tão instintivo assim.

Sorriso descuidado e dificilmente liberado, para que exista alegria com um pouco de simpatia.

Uma taça de vinho seco depois das 6, para repor o sangue que escorre dos corações dos 3.

Silencio em alguns momentos, para que no instante seja cômodo se perder de uma só vez.

Atitudes agressivas, para gestos dignamente defensivos.

Distancia propositalmente calculada, para não morrer de amores, se dissipar em sabores e dissabores, se perder nos labores, para no final, continuar com os insistentes pensamentos furtivos, causados por sentimentos irritantemente descomedidos.

Monday, February 21, 2011

Uma Pitada de Nada?




Eu não me sinto mais a vontade naquele ambiente. Eu não me sinto bem sentada naquele lugar, rodeada daquelas pessoas e ouvindo alguém falar sobre algo que foi feito pra ser ensinado, porém é repassado de uma forma que é apenas admirado.

Aparecem novas pessoas, aparentemente são 'novas' pessoas naquele lugar. Que nada! É o mesmo tipo antigo, só que em uma nova remessa.

Às vezes? Não. Diariamente dá vontade de morar numa casinha no meio do nada. Raramente sinto vontade de continuar aqui.

Eu não gosto de ver as pessoas sofrendo, e nem alguém fazer algo de ruim para outrém.

E na medida desse descompasso dilacerante eu não posso fazer quase nada! É tanta coisa pra mudar, pra tentar melhorar nesse mundo, me sinto mal por não poder fazer mais do que realmente está ao meu alcance.

Eu sou um risco ambulante! Um risco de largar tudo e viver no meio do nada!

Saturday, February 12, 2011

Voltando as Origens




O que você se não esse inesgotável papel escrito e apagado incontáveis vezes por si, pelo outro, pelo mundo e por esta vida?

No fim do dia somos sempre nós que antes de dormir esgotamos pensamentos futuros, presentes, passados, reais, surreais...

Você queria parar esse ciclo vicioso que lhe força a fazer parte do que apenas tira pedaços e mais pedaços de si dia após dia.

Se isso durasse por alguns momentos perdidos, eu até aceitaria e entenderia como algo necessário.

Mas nós não vemos ninguém se doando tanto a isso que aflige nossa alma.

Os anos passam, isso permanece, e chego a conclusão que isso é a nossa essência.

Mas nossa!

Eu me sinto cada vez mais cansada de tudo isso.