Saturday, September 3, 2011

Cena 5. Ação!





[ Tentando ser como resto das pessoas ]

Ora, foi tão bom que até nós acreditamos!

Mas... isso não combina nada comigo.

Thursday, September 1, 2011

Finita e Humana



"As vezes precisamos sangrar um pouco pra sentir que ainda estamos vivos."

E.. desculpe pela falta de jeito, é que eu realmente não sei o que dizer. E se falo... acabo dizendo besteira. Eu preciso dizer que é tudo tão estranho? Mas que coisa! Eu tô sem jeito. Minha vontade era poder estar aí agora, ou a qualquer hora.

Não gosto de dizer o que eu queria, porque eu acho isso tão ilusório. Sim, eu poderia passar horas e horas dizendo como poderia ser. Mas e depois? Pra nunca ser? Não, eu não sou esse tipo de gente escrota.


Talvez seja isso que você espere de mim. Enquanto você espera algumas palavras doces, eu solto algo sem graça e improvisado.

E.. desculpe pela falta de jeito, é que eu realmente não sei lidar com essa distancia entre o querer e  o poder. Eu tenho medo de dizer algo que eu não posso cumprir, porque de certa forma, não depende só de mim. É por isso que apareço quase como surpresa.

Acho que faço com você o que me fizeram comigo em 30 minutos de uma conversa dolorosa e inesperada.

Que raiva você deve ter de mim! Você se doa e eu fico me achando tão pouco que acabo deixando que escape. Que se decepcione com minhas pequenas bobagens... Eu também teria raiva de mim. Na verdade...

Não com você, eu fico triste comigo.

Eu não posso dar tudo que você merece, tudo que você precisa. Fico achando que se eu ocupar algum espaço na sua vida eu vou tirar alguma chance de alguem melhor aparecer e ser tudo o que você sempre queria. 




Será que você me entende agora?




Isso tudo pra tentar te dizer que...



Eu gosto de você. Mas acho que não te mereço.


 

Monday, August 29, 2011

Enumerando os Fatos







Porque no começo não passa de diversão. O início é o novo que torna a rotina menos fatigante. Eu gosto de começar as coisas, de dar um embalo diferente naquilo que é tão comum e habitual. Você brinca com as sensações, sendo ao mesmo tempo tão sincero e verdadeiro com os atos.

E estamos a procura de sentir algo. Brevemente até que sentimos. Mas é como o abrir e o fechar de um livro: a história está ali, ela não é minha e nem sua. Enquanto lemos imaginamos que vivemos. Quando realmente vivemos, percebemos que estávamos vendo só mais uma ilusão qualquer.

É por isso que estou vivendo o meu absurdo. Eu estou a caminho do limite.

São tantas coisas ao mesmo tempo que eu prefiro nem enumerar os fatos.



Enquanto tudo parece desmoronar...


Sorrio... apenas sorrio.
















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