Thursday, October 30, 2008

Dos Amores Que Vivi

Inspirada nos grandes poetas romanticos e sedutores, eu tive vários amores. E é engraçado quando lembro de como eu não fazia a menor idéia do que eu sentia. Aquele amor pueril colegial, de pura admiração pela inteligencia e dedicação que ele tinha. Sim, eu babava em plenos meus 13 anos por garotos intelectuais, e se usassem óculos nas horas vagas então.. charme ao extremo.
Ele, cabeça de ovo paulista, foi meu primeiro amor. Nós resolviamos tarefas complicadas juntos, iamos jogar video game depois da aula, passavamos horas e horas no recreio falando de jogos, desenhos... matérias.
Só isso. Eu até tentava dar alguns olhares meio que lascivos, mas eu lá queria mais nada.
Passou... e gostei de outro intelectual man. Só que esse era mais timido ainda... Porém era o mesmo esqueminha de resolver tarefas, falar sobre... Tão nova, tão subdesenvolvida, tão feinha. É, me toquei depois de um ano. Isso foi na setima serie.
Foi no ensino médio a revira-volta.
Não era mais aquela menina timida, introcada, travada, projetil de nerd monotona. Tinha virado uma descolada.
Então, não era mais eu que esperava respostas no olhares. Que vida pra girar. Agora eram eles que tinham esperança no olhar.
Me surgiram amigos apaixonados. Creio que por causa dos amigos antigos que eu era apaixonada, criei algo na cabeça de não misturar os coringas com as trincas. Amigo era amigo, solamiente.
Eu deixava de venerar para ser um amor platonico no palco.
Foi então que surgiu um amigo que quebrava as regras. Obviamente o fator inteligencia ajudou muito. Tinha e tenho uma terrivel queda por inteligencia veridica.
O enrolei por um ano e meio, até que um belo dia na saída, já quando não existia esperança no olhar dele, eu quebrei a regra.
Menina impulsiva que quando não tem mais, faz questão de ter com um ato de classe A.
Era estranho... não era amor, nem paixão. Apenas um gostar simpatico. Naquela época.
Hoje em dia percebo que foi o unico que gostei de verdade, pois fiz o que não fiz por nenhum dos que eu considerava amar. Amor não é o desespero, nem um desejo, é o bem estar continuo, e que você não faz ideia de que é amor. Ou não.
Depois começou a idade das trevas dos amores que vivi. A internet abriu as portas do inferno pro mim. Um inferno bom, com uma sauninha e um suco jandaia.
[continua... algum dia. Ou não.]

2 comments:

Unknown said...

hmmm... não sabia que tu tinhas um blog! Você escreve bem, muito bem. O seu primeiro amor foi o "cabeça de ovo paulista"? Legal, o meu foi a "bola de cebo fofa"... Entenda como quiser! *risos*

Supertramp said...

huahauahauhau

sua denominação é BEM MELHOR.