Thursday, March 12, 2009

Então, qual o problema?

E seria tão simples se dependesse exclusivamente de mim. Refiro a algo que eu não posso, fatalmente sinto, porem não deveria querer.

Quando avistamos damos um balão, ignoramos o objetivo do destino e subitamente andamos na direção oposta.

Faz parte uma fuga ali e acolá, virou a rotina de um possível futuro criminoso que acabou de escapar da sarjeta.

Como sempre há um bom motivo: e ele caiu de paraquedas diretamente do paraíso, ou não.

É o inevitável, é a força que puxa o metal dos olhos claros ao imã dos olhos cor-de-mel. Como se não bastasse esse constante encontro forçado, ainda tem a oscilação do ser, do não ser, e do quem sabe poderá ser!

De tão casual, é tão incomodo que chega a formigar os pensamentos. Isso exemplifica a total falta de controle sobre a situação.

Se torna irritantemente agradável, pois nenhuma dedução concreta pode ser tirada de qualquer ato ou palavra. Esse estranho enigma ambulante é uma agulha nas mãos de uma pessoa qualquer que precisa costurar um rasgão: o fura acidentalmente de vez enquando, sem que saía uma gota de sangue...É só pra incomodar e despertar um pouco de dor.

Mas é tão bom se perder, nem que seja por meros segundos, naquela imensidão de pura beleza. Porque toda vez que surge na surpresa, é um convite tão saudoso para mergulhar naquele mar tão límpido oscilante entre azul e verde celestial.

Lá no fundo apenas mistério... como se meter até lá sem saber o que esperar encontrar? Sim, é uma tentativa de induzir ao erro.

Como desviar daquilo que fatalmente vem ao encontro, que incessantemente aparece e desaparece sem deixar vestígios, que é tão .........

Bom.

É tão Bom.

Então, qual o problema?

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